domingo, 29 de dezembro de 2013

EX DE DILMA: "É A MÍDIA SECTÁRIA QUE ELEGE O PT"

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Ex-marido da presidente Dilma, o advogado Carlos Araújo, de quem ela é muito próxima, afirma que o PT soube assimilar todas as crises e por isso é um partido que sempre cresce politicamente, "porque corresponde às aspirações dos mais pobres e agrega setores de todas as demais classes sociais"; ele vê no radicalismo e sectarismo da imprensa uma das forças que impulsiona o PT; "A mídia fala durante seis meses que o Brasil irá à falência. Não foi. Depois o Brasil não exporta mais nada e tal. Ou então esgotou o mercado interno. Não acontece nada. Agora é inflação. De novo não acontece nada. A mídia esgota todos os temas e não acontece nada. O povo brasileiro tem sabedoria e esperteza, e não dá bola", diz 50

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Jornalistas mais reacionários de 2013

Do blog: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Bem, final de ano é tempo de retrospectiva.

O DCM acompanhou a mídia com atenção, e então vai montar sua seleção de jornalistas do ano, o Time dos Sonhos do atraso e do reacionarismo, o TS, o melhor do pior que existiu na manipulação das notícias.

A cartolagem é parte integrante e essencial do TS: Marinhos, Frias, Civitas, Mesquitas etc.
VOCÊS GOOSTAM...NÉ?

TOMA NOTA!!!

Cid Gomes mergulha em tanque de adutora para fechar válvula


27/12/2013 - O governador chegou em Itapipoca às 12h da segunda-feira (23). Segundo a assessoria, durante o dia o governador acompanha os serviços e à noite volta para Fortaleza apenas para dormir.

O governador do Ceará, Cid Gomes, está literalmente colocando “a mão na massa” (ou na água) para resolver o problema da falta d’água em Itapipoca, no Interior do Ceará. A população aguarda o funcionamento da adutora que deveria ter começado a funcionar na última segunda-feira (23), mas os canos de PVC não suportaram a força da água e romperam em vários trechos.

Na tarde desta quarta-feira (26), o governador do Ceará mergulhou no tanque da adutora para fechar a válvula que libera a saída do ar.

Confira o vídeo:

SGA NOTÍCIAS

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

QUE TAL, UM FELIZ NATAL?

OBRIGADO PELA LEITURA DIÁRIA DOS MEUS AMADORÍSTICOS TEMAS.
 claudio henrique 


domingo, 22 de dezembro de 2013

ELITE DO BRASIL É F........................A...

ABRIL PERDE O PUDOR E PREGA VAIA CONTRA CUBANOS

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Num texto antológico, pelo que tem de pior e mais asqueroso, a retrospectiva de Veja sobre o ano de 2013 defende a agressão que médicos cearenses cometeram contra profissionais cubanos; "Vaias contra a empulhação" é o título do artigo, que compara os médicos cubanos a escravos e questiona a capacidade desses profissionais, cujo trabalho vem sendo reconhecido e aplaudido pela população brasileira; ao revelar sua verdadeira face, Veja já sinaliza que irá jogar pesado contra a candidatura de Alexandre Padilha, em São Paulo, e fará o possível e o impossível para reeleger Geraldo Alckmin 126
FOI MESMO..??

Enviado por Ricardo Noblat - 
22.12.2013
 | 8h00m
POLÍTICA

O enigma das rendições no Araguaia, por Elio Gaspari

Elio Gaspari, O Globo
Está na rede um depoimento excepcional. É o áudio de 92 minutos da audiência do general Álvaro Pinheiro à Comissão Nacional da Verdade. No dia 12 de novembro, no Rio, ele respondeu às perguntas de dois assessores da CNV no salão nobre do Arquivo Nacional.
Havia uma pequena plateia de militares que permaneceu em silêncio, e a sessão esteve livre das teatralidades comuns a esse tipo de evento.
O general Pinheiro fez sua carreira militar nas forças especiais do Exército. Ainda tenente, em 1972 foi ferido num combate no Araguaia. Retornou à área da guerrilha e esteve 247 dias na floresta. É dele a melhor analise militar da campanha, publicada em 1995.
Pinheiro é um crítico da Comissão da Verdade (“canalhice sem tamanho”, por olhar só para a ação do Estado). Usando palavras duras (aquilo não era guerrilha, mas “foco terrorista rural”), deu um depoimento didático, cordial mesmo, exprimindo a opinião de muitos militares que foram mandados para o Araguaia. Não deu nomes, datas ou eventos.

Álvaro Pinheiro, general

Aos 70 minutos e 10 segundos do depoimento, quando tratava da atuação das forças especiais, ele disse: “Às vezes o cara se rende, às vezes o camarada se entrega. (...) Às vezes o sujeito chegava na base, não quero mais, e tal. Houve casos assim.”
Quando um dos assessores perguntou-lhe por que não se conhecem casos de guerrilheiros que se renderam nessa fase, porque nela não houve sobreviventes, respondeu: “Não tenho a menor noção. Não tenho como lhe dizer a esse respeito.”
O general nega que tenha havido uma ordem para exterminar os guerrilheiros e argumenta que, se ela tivesse existido, teria sabido.
A relevância do depoimento de Pinheiro está em três de suas palavras: “Houve casos assim.” Até outubro de 1973, quando começou a última fase do combate, foram presos uns poucos guerrilheiros. Nenhum entregou-se numa base, nem diretamente à tropa militar.
Pelos seus depoimentos, dois foram levados aos militares por moradores da região. Uma, sem dúvida, desejando-o. A partir de outubro a guerrilha foi combatida pelas forças especiais e, três meses depois, transformou-se numa debandada.
Numa guerrilha que começou com a fuga do chefe político (João Amazonas, em 1972) e terminou com a do chefe militar (Ângelo Arroyo, em 1974), haviam sobrado na floresta cerca de 35 jovens militantes do PCdoB. Desapareceram todos.
Até hoje os depoimentos de pessoas que viram guerrilheiros capturados a partir de outubro de 1973 vinham de moradores. Essa foi a primeira vez que um militar combatente falou em rendições, com guerrilheiros que iam à “base”, que podia ser um acampamento na floresta.
Elas eram estimuladas por mensagens transmitidas por alto-falantes colocados em helicópteros e por panfletos que diziam: “Oferecemos a possibilidade de abandonar a aventura com vida, com tratamento digno e julgamento justo. Lembrem-se, o Brasil precisa de todos os seus filhos.”
• O depoimento do general está no seguinte endereço e merece ser ouvido inteiro:CLIQUE AQUI


Elio Gaspari é jornalista.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

OLHA AÍ GENTE... O OUTRO LADO!!



Tv Afiada

Mino esclarece
caso Tuma Jr.





OLHA SÓ!!!

Enviado por Ricardo Noblat - 
13.12.2013
 | 7h30m
MÚSICA DO DIA

Tormenta, por Carmen Cuesta



Ouça Tormenta, de Carmen Cuesta

Cid fica em décimo em ranking de governadores

Pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13), coloca Cid Gomes (Pros) no décimo lugar do ranking de governadores do País e em terceiro do Nordeste. De acordo com o levantamento, percentual de pessoas que aprovam o governo cearense é de 52%. Já a avaliação de quem considera a gestão “ótima ou boa” é de 38%.
No Nordeste, Cid Gomes fica atrás apenas de Eduardo Campos (PSB-PE), com 76% de aprovação, e de Eduardo Coutinho (PSB-PB), que obteve 54%. Apesar disso, média de aprovação de Cid é maior do que a de Dilma Rousseff (PT), que ficou em 48%.
Além disso, a pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles confiavam no governador Cid Gomes, com 48% dos ouvidos afirmando que sim.
Segurança mal avaliada
A pesquisa aponta ainda as áreas mais citadas como de melhor e pior desempenho. Em todos os Estados, a Segurança Pública aparece como uma das áreas mais problemáticas, com 70% de desaprovação geral. A situação se repete no Ceará, onde a segurança é desaprovada por 55% dos entrevistados.
Do lado positivo, a Educação é considerada por 21% da população a área mais positiva do governo cearense. O índice fica atrás apenas de Pernambuco com 29%, Amazonas com 25% e Minas Gerais com 24%. O dado apresenta contraste com os demais estados do País, onde a Educação aparece como uma das áreas mais mal avaliadas.
Confira quem foram os governadores com maior aprovação:
1) Amazonas – Omar Aziz (PSD): 84%
2) Pernambuco – Eduardo Campos (PSB): 76%
3) Acre – Tião Viana (PT): 70%
4) Mato Grosso do Sul – André Puccinelli (PMDB): 66%
5) Minas Gerais – Antônio Anastasia (PSDB): 63%
6) Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB): 63%
7) Paraná – Beto Richa (PSDB): 54%
8) Paraíba – Eduardo Coutinho (PSB): 54%
9) Rondônia – Confúcio Moura (PMDB): 52%
10) Ceará – Cid Gomes (Pros): 52%
11) Santa Catarina – Raimundo Colombo (PSD): 50%
12) Rio Grande do Sul – Tarso Genro (PT): 50%
13) Bahia – Jaques Wagner (PT): 50%
Brasil – Dilma Rousseff (PT): 48%
14) Goiás – Marconi Perillo (PSDB): 48%
15) Piauí – Wilson Martins (PSB): 47%
16) Sergipe – Jackson Barreto (PMDB): 46%
17) Maranhão – Roseana Sarney (PMDB): 46%
18) São Paulo – Geraldo Alckmin (PSDB): 41%
19) Pará – Simão Jatene (PSDB): 39%
20) Mato Grosso – Silval Barbosa (PMDB): 37%
21) Alagoas – Teotônio Vilela Filho (PSDB): 35%
22) Tocantins – Siqueira Campos (PSDB): 34%
23) Rio de Janeiro – Sérgio Cabral (PMDB): 32%
24) Roraima – José de Anchieta Júnior (PSDB): 31%
25) Amapá – Camilo Capiberibe (PSB): 26%
26) Distrito Federal – Agnelo Queiroz (PT): 16%
27) Rio Grande do Norte – Rosalba Ciarlini (DEM): 13%
(O Povo Online)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

LULA: "PARTE DA ELITE ME ODEIA; É SÓ LER OS JORNAIS"


Durante o Fórum Mundial de Direitos Humanos, o ex-presidente Lula disse que os brasileiros devem ter orgulho por ter eleito a presidente Dilma; "Estejam certos de que vamos fazer muita coisa. Quem quiser torcer contra que torça. Com bom senso que Dilma tem, vocês podem ficar certos, que este país tem que ter motivo de orgulho pela presidente que nós elegemos", disse; Lula também defendeu o Mais Médicos: "vamos trazer médico de onde tiver. O que nós queremos é que o povo brasileiro seja tratado com respeito e dignidade" 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

OLHA SÓ!!!!


Sonda Juno capta imagens da Lua e da Terra 'dançando' no espaço

  • Imagens divulgadas pela Nasa mostram o movimento do satélite natural na órbita do planeta
O GLOBO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Publicado:
Atualizado:
WASHINGTON (EUA) - O mais novo vídeo divulgado pela Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) mostra imagens do planeta Terra e da Lua se movendo juntas pelo espaço, como se estivessem dançando.
As cenas que compõem a sequência foram capturadas pela sonda Juno, que está a caminho de Júpiter, enquanto ela passava próximo ao nosso planeta, em outubro. Estas são as primeiras imagens da Lua em órbita da Terra.
O vídeo foi feito a quase um milhão de quilômetros de distância — três vezes o espaço que separa a Lua da Terra. A sonda só deve chegar a Júpiter em 4 de julho de 2016.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/sonda-juno-capta-imagens-da-lua-da-terra-dancando-no-espaco-11040469#ixzz2nDWH2psA 
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TOMA NOTA!!!


VÍDEO. Comercial proibido na tv australiana

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Já imaginou alguém colocar um anúncio na TV sobre camisinha e mostrar um casal provando o produto ao vivo numa farmácia? Pois não fique só na imaginação; isso existe e acaba de ser vetado pela ACMA, órgão que regula a publicidade na Austrália. O comercial foi banido por ser considerado filme impróprio. A produção mostra um casal "testando" os vários tamanhos da camisinha na farmácia, mas sem mostrar qualquer parte íntima.

Segundo o código da ACMA, não é permitido mostrar o uso de produtos ligados ao sexo em comerciais de televisão. Apesar da proibição na TV, o filme foi publicado pelo anunciante em seu canal oficial do YouTube, onde já soma quase 1,5 milhão de visualizações. (Com informação da Propmark)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Quando o “todo mundo sabe” é usado pela imprensa para legitimar a fofoca

Com o título “Todo mundo é sinônimo de ninguém”, eis artigo do jornalista e sociólogo Demétrio Andrade, que faz sua estreia neste espaço. Ele aborda a velha expressão “todo mundo” que é costumeiramente usada, em tudo que é segmento, e principalmente pela imprensa, para legitimar algo que cheira a fofoca ou especulação. Confira:
Quando estou dando aula pros meus alunos de Jornalismo, sempre deixo muito claro que uma das expressões que mais me irritam é “todo mundo”: “todo mundo sabe que…”; “todo mundo diz que…”; “ah! Isso aí tá na boca de todo mundo…”. Bom, se no senso comum já considero isso um problema, imagine quando se trata do trabalho com informação.
No esporte mais praticado no cotidiano – falar mal da vida alheia – se usa o “todo mundo” como base de qualquer castelo de areia de fofoca. É como se o “todo mundo” respaldasse institucionalmente uma verdade de validade universal. Mas verdades têm pai, mãe e registro de nascimento. O “todo mundo” é simplesmente uma alternativa covarde e anônima de quem não possui elementos suficientes para comprovar sua tese.
No mundo do jornalismo é pior ainda. “Todo mundo” e “ninguém” acabam sendo sinônimos. A expressão maldita serve somente para encobrir a incompetência de quem não conseguiu investigar e confirmar os dados para afirmar sua matéria como fato. Jornalista não acha: jornalista tem certeza. “Todo mundo” quem, cara pálida?
Imaginem o Faustão apresentando um grupo musical em seu programa: “sucesso em todo Brasil, todo mundo está ouvindo, mais de um milhão de cópias vendidas…”. Claro, o apresentador não é jornalista. Mas o bom jornalista, o que não se deixa “emprenhar pelos ouvidos” – para usar um termo popular – deve notar a contradição explícita na fala. Ora, se um milhão comprou e o Brasil tem 200 milhões de habitantes, “todo mundo” é a minoria da minoria.
Quando em vez somos sacudidos por “ondas de certeza” vindas, infelizmente, da imprensa. Estas “ondas” contrariam duas máximas do Direito, fartamente descumpridas pelos companheiros de redação. A primeira diz que todo suspeito é inocente até que se prove o contrário. A segunda afirma que o ônus da prova cabe ao acusador. Hoje, esta lógica é absolutamente invertida. Suspeitos são tratados como culpados e os acusados é que têm de se mobilizar para provar sua inocência, ao invés do denunciante.
O mais grave desta prática é que, depois que uma denúncia qualquer é publicizada de forma incorreta e cai na boca de “todo mundo”, esta entidade fictícia e dominadora tem o condão de multiplicar-se de forma infinitesimal. Quanto mais visíveis e polêmicos os assuntos, mais gente aparecerá reproduzindo – contra ou a favor – um ponto de vista baseado em suposições irresponsáveis.
Há coisas, segundo a sabedoria popular, que não voltam, como a flecha lançada, o tempo perdido e a palavra proferida. A honra de pessoas e instituições, a veracidade das informações e o compromisso com a ética não podem ser reféns desta prática nociva de reprodução calcada na “certeza” vazia do “todo mundo”. Tal expressão, de caráter hegemônico e totalitário, retira do cidadão o reconhecimento e o respeito aos seus direitos individuais mais básicos.
* Demétrio Andrade,
Jornalista e sociólogo.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Todas as lutas do gigante Mandela



nelson-mandela


Publicado originalmente na BBC Brasil.

Nelson Mandela, que morreu na quinta (5) aos 95 anos, se tornou um símbolo mundial de resistência ao apartheid após ser condenado à prisão perpétua, em 1964. Mas a sua oposição ao racismo começou muitos anos antes.
Durante grande parte do século 20, dois grupos formavam a elite da África do Sul: o Partido Nacional e a Igreja Reformista Holandesa cujo credo se baseava em uma leitura peculiar, em africâner, da Bíblia – que colocava o povo Boer no papel de “escolhido”.
As origens do apartheid, regime de segregação racial vigente no país até 1994, remetem ao início do domínio europeu no sul da África.
Mas foi somente com a eleição do primeiro governo do Partido Nacional, em 1948, em um pleito em que só votaram os brancos, que a segregação racial virou lei.
Em termos legais, o apartheid tinha três pilares principais:
• A Lei de Classificação da Raça, que classificou cada cidadão suspeito de não ser europeu de acordo com a raça.
• A Lei de Casamentos Mistos, que proibiu o casamento entre pessoas de diferentes raças.
• A Lei de Áreas de Grupos, que obrigou pessoas de certas raças a viver em áreas pré-determinadas.

Reação negra

O Congresso Nacional Africano (CNA) foi formado em 1912 para lutar pelos direitos dos negros. Nelson Mandela se juntou à organização em 1942.
Acompanhado de um grupo de jovens inteligentes e motivados – incluindo Walter Sisulu e Oliver Tambo -, ele começou a transformar o CNA em um partido político de massas.
A resposta do CNA à eleição de um governo do Partido Nacional foi imediata e intransigente. O Programa de Ação, de 1949, promoveu boicotes, greves e desobediência civil para acabar com o domínio branco.
Ao mesmo tempo, a velha guarda conservadora do CNA foi substituída por uma liderança jovem e radical. Sisulu se tornou o secretário-geral do partido e Mandela foi eleito para seu comitê executivo nacional.
No início da década de 1950, Mandela foi o voluntário-chefe da Campanha de Resistência do CNA. Ele viajou por todo o país organizando campanhas para a desobediência civil em massa.
Acusado sob a Lei de Supressão do Comunismo, Mandela foi condenado a uma pena em liberdade condicional e posteriormente banido de reuniões públicas e confinado em Joanesburgo por seis meses.
Ele passou então a produzir um novo plano organizacional para o CNA, o Plano-M, que dividiu o partido em células clandestinas.
Em 1955, Mandela escreveu a Carta da Liberdade do CNA, que declarou: “A África do Sul pertence a todos que vivem nela, negros e brancos, e nenhum governo pode afirmar sua autoridade de forma legítima se não estiver baseado no desejo de todas as pessoas.”

Resistência

Em 1956, Mandela voltou a ser preso, desta vez como parte de um grupo de 156 ativistas. Ele e outros líderes do CNA foram acusados de traição por apoiar a Carta da Liberdade, mas acabaram absolvidos por um tribunal em 1961.
Dois anos antes, em 1958, o Partido Nacional havia introduzido a Lei da Passagem, que restringia o movimento das pessoas classificadas como negras ou “de cor” (mestiças).
Dois anos depois, 69 pessoas foram mortas pela polícia em um protesto contra a Lei da Passagem, no chamado Massacre de Sharpeville. Nove dias depois, o governo classificou o CNA de ilegal e declarou estado de emergência.
Milhares de ativistas políticos, incluindo Nelson Mandela, foram presos e permaneceram detidos, sem julgamento. Em 1961, a África do Sul deixou a Comunidade Britânica por se recusar a dar direito político aos negros.
Fora da prisão, Mandela convocou uma greve nacional se o governo não concordasse em negociar. Mandela passou a ser procurado pela polícia e teve de se esconder.
O CNA passou a defender o uso da violência, com Mandela como comandante da nova milícia do partido, a Umkhonto we Sizwe.
O CNA passou a comandar uma campanha de sabotagens, explodindo postos de fiscalização do governo, geradores de energia e delegacias de polícia.
Na ilegalidade, Mandela se travestiu de jardineiro e motorista, e viajou pelo país para angariar apoio. Acabou preso em 1962.

Prisão

Dois anos depois, Mandela foi condenado à prisão perpétua, acusado de sabotar um julgamento. Ele foi então mandado à prisão de Robben Island.
A história de Mandela poderia ter acabado ali. Tanto ele quanto o CNA foram neutralizados, os governos ocidentais continuaram a dar apoio ao regime do apartheid e a mudança parecia muito distante.
Mas o aparecimento do Movimento da Consciência Negra nos anos 1970 e a morte na prisão de um de seus fundadores, o estudante Steve Biko, reacenderam o interesse no CNA e em Mandela.
À medida em que os vilarejos negros passaram a arder em chamas, por causa dos protestos, um movimento internacional contra o apartheid ganhou força ao pedir a libertação de Mandela e de seus companheiros.
Da prisão, Mandela deixou claro que continuava acreditando em uma África do Sul multirracial, opondo-se a alguns membros do Consciência Negra.
Sanções, protestos e shows – incluindo o concerto para lembrar os 70 anos de Mandela, em 1988 – foram alguns dos meios para manter aceso o movimento.
A África do Sul foi ficando isolada. Empresários e bancos passaram a se recusar a fazer negócios no país. A pressão por mudança aumentou.
Em fevereiro de 1990, Mandela foi libertado da prisão depois que o governo da África do Sul, que havia começado a relaxar as normas do apartheid, finalmente concordou em negociar com a maioria negra.
Quando Mandela foi eleito presidente da África do Sul, em 1994, o apartheid já havia sido desmantelado. A partir daí, todos os sul-africanos se tornaram iguais perante a lei, embora diferenças sociais e sobretudo diferenças econômicas, ainda sejam um problema no país.