terça-feira, 27 de novembro de 2018

segunda-feira, 26 de novembro de 2018


Como filho de assessor enganou eleitores de Bolsonaro
Isso pode, Arnaldo? Quer dizer... Barroso?

Conversa Afiada

domingo, 25 de novembro de 2018


Otimizado há 14 minutos
https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-da-conformacao-da-republica-fundamentalista-de-bolsonaro-por-luis-nassif
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POLÍTICA
Xadrez da conformação da República fundamentalista de Bolsonaro, por Luis Nassif
SAB, 24/11/2018 - 08:26
Luis Nassif

As peças do jogo
Não se iluda com a bateção de cabeça na equipe de transição de Bolsonaro. Como um caminhão carregado de abóboras, a cada tranco as abóboras vão se ajeitando e redefinindo a nova conformação.
Das mensagens de Twitter, entrevistas, declarações algo caóticas do governo de transição, extraem-se os seguintes elementos sobre os grupos de poder.
Núcleo 1 – o grupo religioso
A afirmação de Jair Bolsonaro de que o maior problema do Brasil não é a corrupção, mas os vermelhos; as indicações de Ernesto Araújo para Ministro das Relações Exteriores, e de Ricardo Velez Rodrigues para Ministro da Educação, confirmam a influência do núcleo religioso do governo, centrada nos três primeiros-filhos e em Olavo de Carvalho e seus seguidores. Haverá um fundamentalismo religioso que terá em Bolsonaro o grande animador.
Núcleo 2 – A entrevista do general Hamilton Mourão à Folha de S. Paulo, reforçando a imagem de âncora do núcleo racional do governo.
Núcleo 3 – o controle de Paulo Guedes sobre a área econômica, com algumas posições que entram em conflito com as noções de segurança nacional do general Mourão.
Núcleo 4 – Sérgio Moro montando as bases do estado policial, com uma variante mais sútil da guerra ideológica, o chamado direito penal do inimigo.
A partir dessas peças, é possível compor melhor o que poderá ser o jogo no governo Bolsonaro.
Peça 1 – a República fundamentalista
Havia duas expectativas de abreviar o governo Bolsonaro:
Loucuras na economia, decorrentes da falta de senso de Bolsonaro, passando a sensação de destruição econômica do país.
A reversão de expectativas dos eleitores, fato que poderia ser acelerado pelas declarações continuadas de Bolsonaro, revelando seu baixíssimo preparo intelectual e sua incapacidade de articulação política ou midiática.
As asneiras ideológicas de Bolsonaro, com repercussões econômicas, foram contidas. Ele voltou atrás nas declarações sobre a China, sobre a mudança da embaixada de Israel para Jerusalém, nos ataques ao Mercosul, no alinhamento automático com Donald Trump etc.
Parece ter caído a ficha de sua total incapacidade de se manifestar sobre qualquer tema relevante. E terceirizou esse trabalho para o vice-presidente general Hamilton Mourão.
Declarações como a de que “precisamos dar certo, se não eles voltam”, indicam qual foi a argumentação de Mourão. Deixe o trabalho pesado por nossa conta e faça o que você sabe fazer: a guerra moral-ideológica. Com isso libera Bolsonaro para se concentrar no discurso tatibitate que ele domina como poucos.
Por isso mesmo, a reversão de expectativas da opinião pública será enfrentada no melhor modelo da guerra fria: o combate sem tréguas ao inimigo vermelho, aquele que não permite que esta terra cumpra seu ideal.
Fica cada vez mais nítida a tentativa de implantação de uma república fundamentalista. E há condições objetivas de se montar uma estrutura nacional superior a de qualquer outro partido, explorando os baixos instintos que explodiram em todo o país durante a campanha eleitoral e a expansão fulminante das igrejas evangélicas conservadoras. A eclosão da direita radical tornou-se fenômeno nacional e o agente aglutinador simbólico é o próprio Bolsonaro.
O gabinete inicial para a guerra ideológica está fincado no Planalto, nas Relações Exteriores, com o alinhamento com a ultradireita mundial; e na Educação, em torno do tema escola sem partido.  A eles se agregarão as secretarias e ministérios comandadas por ruralistas e evangélicos com implicações em questões de terra, meio ambiente e movimentos sociais.
É um novo modelo, no qual o papel do Estado será se abster de qualquer ação moderadora, e de liberar as tropas na base.
No movimento estudantil, a estratégia delineada consiste em se valer das adesões ao MBL e à Escola Sem Partido para atacar o modelo UNE de organização.
No plano educacional, a ideia será fragmentar a supervisão educacional, jogando o controle das escolas para os municípios. E, aí, insuflar os grupos conservadores e as igrejas fundamentalistas a fazer pressão na ponta. Na campanha, foi o maior fator de mobilização da tropa bolsonariana.
Junto aos movimentos sociais, e setores recalcitrantes, haverá uma guerra surda envolvendo os setores partidarizados do Judiciário e do Ministério Público, sufocando os inimigos com montanhas de denúncias . No caso dos movimentos sociais, a polícia se valendo também da coerção física.
Peça 2 – as vacinas contra as loucuras
Um fator de vulnerabilidade do governo Bolsonaro, como já se disse, é o conjunto de declarações estapafúrdias.
Essa vulnerabilidade está sendo trabalhada pelo vice-presidente, general Mourão. Pela entrevista dada à Folha, Mourão se consolida como a voz da razão no grupo Bolsonaro ou, como alguém mencionou, no único adulto no playground. Aparentemente, ele convenceu Bolsonaro a se abster de temas de peso, com o argumento de que a não abertura de frentes de desgaste é essencial para a grande missão de salvar o país da sanha dos vermelhos.
Não se trata de uma estratégia de unificação do país. Fosse assim, Mourão entenderia a importância do MST (Movimento dos Sem Terra) e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) para a paz interna, suprindo o papel do Estado e abrindo oportunidades de trabalho e renda para seus integrantes.
O combate incessante aos movimentos sociais e ao pensamento crítico é peça central da estratégia política da nova república fundamentalista. Essa estratégia não prescindirá da manutenção da figura do inimigo interno. O maior fator de fortalecimento de Bolsonaro, quando começar a decepção, será a reação dos grupos depois de expropriados de seus direitos políticos e de organização, fornecendo o álibi para uma radicalização da barbárie.
Peça 3 – a preservação da economia
Em um dos primeiros Xadrez sobre o governo Bolsonaro, antecipei uma mudança nos discursos neoliberais dos militares – especialmente do militar que se pronunciava mais, o general Hamilton Mourão.
Antes de ser poder, limitava-se a repetir bordões da Globonews. Com a expectativa de poder, muda a lógica da analise. Sai dos bordões dos “bem-pensantes” – a mixórdia de slogans econômicos superficiais – para análise efetiva de cada caso. E, aí, impõe-se o ponto central do pensamento militar, que muda toda a lógica da analise de caso:  a segurança e o interesse nacional.
O pensamento militar fica muito mais à vontade tendo os diversos fatores políticos e econômicos sob controle, ao contrário do pensamento do mercado e, em particular, da escola de Chicago, que abomina qualquer forma de regulação.
Além disso, o pensamento de mercado não tem o menor prurido com processos de destruição de valores, ao contrário do pensamento militar que valoriza o chamado patrimônio público.
Na entrevista à Folha, Mourão demonstrou pragmatismo não apenas em relação às questões internacionais, mas ao  próprio Programa Nuclear Brasileiro. E deixou claro que cada passo será precedido de estudos e analises sob sua responsabilidade, colocando-se como um filtro contra eventuais arroubos de privatização selvagem de Paulo Guedes.
Peça 4 – o objetivo maior
Não se iludam com eventuais descompassos entre Mourão e Bolsonaro. Ambos estão tomados pelo mesmo destino manifesto, de guerra total aos inimigos, de resistência ampla ao contraditório, especialmente em temas morais e políticos.
Pela primeira vez na história, o país experimentará o que significa a verdadeira teocracia, a visão moral-religiosa se impondo sobre o pluralismo e as liberdades individuais.
Ao mesmo tempo, há o risco de uma explosão incontrolável da violência, com o conceito de guerra ao inimigo contaminando definitivamente a segurança pública, as Polícias Militares, especialmente depois do incentivo que recebeu dos futuros governador João Dória Jr, de São Paulo, Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e Romeu Zema, de Minas Gerais.
O busílis da questão é que estratégias de guerra, como a que desponta, só comportam dois desfechos: ou a radicalização final; ou o esgarçamento, pelo cansaço da nação.
Ainda é cedo para saber qual prevalecerá. De qualquer modo, a extensão e profundidade do pensamento conservador no país impede visões mais otimistas.
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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

“O PIOR ESTÁ POR VIR”: REPORTAGEM DA PIAUÍ MOSTRA COMO UMA DEMOCRACIA PODE ACABAR

Calma, não estão falando (ainda) do Brasil.
O título é da reportagem de Anne Applebaum, colunista do Washington Post  (aquele jornal comunista odiado por Trump), publicada na edição de novembro da revista Piauí, que relata o esfacelamento das instituições democráticas na Polônia.
Lá, a nova ordem da direita mundial já está no poder há alguns anos, sob a bandeira do partido Lei e Justiça, a versão polonesa do PSL de Bolsonaro.
No momento, o governo polonês está promovendo a reforma do Judiciário para “purgar tribunais da herança comunista”.
Aqui, a tropa de choque do bolsonarismo também já está trabalhando no Congresso Nacional para fazer algo parecido.
Nos dois países, o objetivo é substituir os atuais juízes e colocar gente de confiança dos novos governantes em suas vagas.
Ao ler a estupenda reportagem de Applebaum, judia americana casada com um político polonês, fui anotando as incríveis semelhanças entre os dois processos em marcha.
“Polarização, teorias conspiratórias, ataques à imprensa _ como uma democracia pode acabar”, este é o subtítulo da matéria da Pìauí,
Na marcha batida rumo ao retrocesso institucional em que caminhamos, o Brasil pode virar a Polônia amanhã, se as forças democráticas sobreviventes no nosso país não abrirem logo os olhos.
“O que terá causado essa transfiguração?”, pergunta-se a colunista do Post, que foi procurar a resposta num diário do escritor romeno Mihail Sebastian em que relata a escalada do nazifascismo na Europa dos anos 30.
“Assim como eu, Sebastian era judeu e a maioria dos seus amigos era de direita. No diário, ele anotou como, um por um, eles foram atraídos pela ideologia fascista, tal um bando de mariposas em direção à luz (…) Reparou que descambavam para o pensamento conspiratório ou se tornavam irrefletidamente rudes. Gente que ele conhecia fazia anos o insultava abertamente e depois se portava como se nada tivesse acontecido”.
A certa altura do seu diário, em 1937, o escritor romeno se questiona: “Será possível manter amizade com pessoas que compartilham uma série de percepções incompatíveis com as minhas _ tão incompatíveis que se calam de vergonha e constrangimento assim que entro no recinto?”.
Applebaum retoma o texto: “Não estamos em 1937. Entretanto, hoje vem ocorrendo transfiguração semelhante na Europa em que habito e na Polônia, um país cuja cidadania obtive. E vem ocorrendo sem a desculpa de uma crise econômica como aquela que a Europa sofreu nos anos 30 (…) Dadas as devidas circunstâncias, qualquer sociedade pode se voltar contra a democracia. Aliás, a julgar pela história, todas as sociedades acabarão por fazê-lo”.
Vejam este outro trecho se não lembra o que está acontecendo em nosso país neste preciso momento:
“Profundas mudanças políticas _ eventos que de uma hora para outra separam famílias e amigos, atravessam classes sociais e reconfiguram alianças de maneira impressionante _ não acontecem todo dia na Europa, mas tampouco são desconhecidas”.
Para mostrar a divisão de um país por razões políticas, a reportagem trata também do célebre caso Dreyfus, quando um oficial do exército francês foi acusado de traição, sentenciado por uma corte marcial e confinado numa solitária na ilha do Diabo, próximo à costa da Guiana Francesa.
“Dreyfus não era um espião. Para demonstrar o indemonstrável, seus opositores precisavam desacreditar a evidência, a lei e até o pensamento racional. A  polêmica dividiu a sociedade francesa em duas linhas ora bem conhecidas. Os que sustentavam a culpa de Dreyfus compunham a direita alternativa _ ou o partido Lei e Justiça, ou a frente Nacional Britânica _ da época (…) Já os partidários de Dreyfus argumentavam que certos princípios seriam superiores à honra nacional e que, sim, importava se ele era ou não culpado”.
Não lembra alguma coisa? Em consequência desse antagonismo feroz, Applebaum lembra o que aconteceu:
“Os ânimos se acirraram. Arrebentavam bate-bocas nas salas de jantar de Paris. Familiares deixaram de falar uns com os outros, às vezes por mais de uma geração (…) Bastou um caso judicial – um julgamento contestado – para lançar um país inteiro num debate furioso, gerando desavenças indirimíveis entre pessoas que não sabiam que discordavam entre si”.
A reportagem é longa, tem nove páginas, mas muito bem escrita, vale a pena ler até o fim.
Tenho a impressão de que muita gente ainda não se deu conta dos perigos que estamos correndo no Brasil, onde o pior também ainda está por vir.
Por isso, é bom saber o que está acontecendo em outros países.
Em tempo: outra coincidência na história dos dois países é que a Polônia, assim como o Brasil com Lula, foi um dos raros países do mundo a ser governado por um operário (Lech Walesa). E o líder operário polonês também sofreu as mesmas acusações feitas contra Lula.
Da mesma forma, condenado e preso sem provas, num processo até hoje contestado, o ex-presidente Lula me fez lembrar o caso do capitão Alfred Dreyfus, uma farsa que custou a ser descoberta, e até hoje ainda divide os franceses.
Alguém já disse que a história sempre se repete como farsa ou como tragédia. Quem foi? Vou consultar o Google…
E vida que segue.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

T . O . M . A  -  N . O . T . A  !!!!
Podcast: Mourão vai tratorar o Guedes
Só otário acredita em carta branca...
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publicado 20/11/2018

Mourão vai tratorar o Guedes
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Olá, tudo bem?

Esse podcast é sobre o duelo entre Paulo Guedes e General Mourão. E Mourão vai tratorar o Guedes.

A nomeação do ultra-privateiro Castello Branco - que não se perca pelo nome – demonstra que a batalha entre Mourão e Guedes já se trava antes de começar o Governo (sic).

Nomear Castello Branco é como nomear Jack, o Estripador para o Bahamas de Londres e achar que ele vai fazer a segurança das meninas.

Jack, o Estripador vai para a Petrobras com a missão de estripar a Petrobras em pedaços e vendê-los a preço de Vale do Rio Doce.

Foi o que o Príncipe da Privataria ia fazer com a Petrobrax.

E fez com a Vale do Rio Doce, onde trabalhou o supracitado Castello Branco.

Aí, o Castello Branco de pescoço – porque o ancestral era desprovido de pescoço… -, depois de nomeado, diz que não vai privatizar.

Se é para não privatizar, melhor nomear o General Geisel!

Aí o presidente eleito diz que o Castello é da cota do Paulo Guedes.

E o Paulo Guedes tem carta branca.

Com essa carta branca ele nomeou o Bob Fields neto para o Banco Central, o Joaquim Levy vai com as outras para o BNDES e o Mansueto de Almeida para o Tesouro.

Eles todos têm credenciais que deixam os basbaques provinciais de queixo caído.

Têm PhD em Chicago, na UCLA e no MIT!

Um colosso!

Mas, são todos do terceiro time dos Chicago Boys.

Porque o primeiro, com a Míriam Leitão à frente, e o segundo times de Chicago Boys estiveram com o Santo do Alckmin e a Bláblárina.

(O Meirelles, como diz o Delfim, não passa de um vendedor de seguros…)

Sobrou o terceiro time para o presidente eleito.

E se Chicago ganhasse o jogo, o Lula não se elegeria em 2002…

Não bastasse isso, o Paulo Guedes vai usar a carta branca para criar um Mega Superministério e apressar a Privataria desenfreada!

Aquela que o Castello Branco defendia até ante-ontem.

Quá, quá, quá!

Acontece que só otário acredita em carta-branca.

Carta branca nem o Bolsonaro tem, porque, como demonstrou o Professor Wanderley Guilherme dos Santos, ele não foi eleito pela maioria, mas para a maioria…

E, além disso, está claro como o sol que Bolsonaro deu mas pode retirar a carta a qualquer momento…

Bolsonaro só pensa em privatizar partes da Petrobras.

O refino, por exemplo.

Mas, isso até o Haddad e o Ciro queriam fazer.

Nada de novo.

O problema, como lembra a incansável privateira Míriam Leitão, é que será preciso passar por cima do cadáver do Ministro Lewandowski, que vinculou a venda de estatais a aprovação prévia do Congresso, com licitação pública e transparente, como gosta a Míriam de dizer…

Transparente… como as contas da Globo na Holanda…

Quá, quá quá!

Outro problema é o General Mourão.

É óbvio que o general Mourão não está gostando nada desses economistas chicaguianos…

E já disse várias vezes que não dá para torrar empresas estratégicas, como… a Petrobras!

Bingo!

É óbvio, também, que a biruta do presidente eleito vira para o lado do Guedes e do Mourão, conforme o vento.

Diz que vai mas não vai…

Diz que os economistas quebraram o Brasil, mas dá carta branca a eles todos…

Pode privatizar, mas só a cabecinha...

Quem não sai do lugar é o Mourão.

É o Exército!

As Forças Armadas!

Nos Estados Unidos também foi assim.

Chegou ao poder um presidente, digamos, despreparado.

Se precisasse, ele desmontava o interesse nacional americano com estrepolias ideológicas, que variam como biruta de aeroporto.

Assessores de confiança chegaram a roubar da mesa dele, no Salão Oval, decretos que ele tinha encomendado.

Para não assinar asnices.

Quando ficou claro que o Governo ia desmoronar, os militares tomaram a Casa Branca.

Assumiram a Casa Civil, o gabinete de Segurança Nacional, o Departamento de Estado e a CIA (com a chefe das torturas na prisão de Abu Ghraib, no Iraque).

E o Trump fica responsável por atualizar o Twitter.

Para desespero do veterinário Ônix Lorenzoni, o general Mourão vai controlar todos os programas de infra-estrutura, de dentro do Palácio do Planalto.

Será um vice não decorativo, um vice que manda...

Portanto, a batalha entre os PhDs do Guedes e as quatro estrelas do general Mourão já tem um vencedor.

Daqui a pouco até o mercado vai fazer ordem unida!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Por que 1 kg já não pesará 1 kg em 2019

16/11/2018 - 17h27

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Atualmente, o quilo tem como referência internacional um pedaço de platina-irídio armazenado em Paris desde 1889

A partir de 2019, 1 kg deixará de ser o que era.

Mas por quê?

É que o quilo consiste em uma das quatro unidades de medida básicas - juntamente com ampere, kelvin e mol - que serão redefinidas nesta sexta-feira, em Paris, pela Conferência Geral sobre Pesos e Medidas (CGPM), no que representa a maior revisão do Sistema Internacional de Unidades (SI) desde a sua criação em 1960.

O objetivo da mudança é relacionar essas unidades a constantes fundamentais e não arbitrárias, como tem sido até agora.


Embora as mudanças não afetem nosso dia a dia, elas são de grande importância para pesquisas científicas que exigem um alto nível de precisão em seus cálculos.

Entenda a tecnologia por trás da roupa que não precisa ser lavada
O novo quilograma
O novo sistema, que entrará em vigor em maio de 2019, permitirá que os pesquisadores realizem várias experiências para relacionar as unidades de medida com as constantes.

Tome, por exemplo, o caso do quilograma.

Atualmente, essa unidade de medida é definida por um objeto: um quilograma é a massa de um cilindro de 4 centímetros de platina e irídio fabricado em Londres que é guardado pelo Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) em um cofre na França desde 1889.

Mas esse quilo original perdeu 50 microgramas em 100 anos.

Isso ocorre porque os objetos podem facilmente perder átomos ou absorver moléculas do ar, então usar um para definir uma unidade SI é complicado.

Como todas as balanças do mundo são graduadas de acordo com esse quilo original, quando calculam o peso, acabam gerando dados incorretos.

Mesmo imperceptíveis na vida cotidiana, essas diferenças mínimas são importantes em cálculos científicos que exigem extrema precisão.

A nova unidade, no entanto, será medida com a chamada balança de Kibble (ou de Watt), um instrumento que permite comparar energia mecânica com eletromagnética usando duas experiências separadas.


Como o novo sistema funciona
Eletroímãs geram um campo magnético. Eles costumam ser usados em guindastes para levantar e mover grandes objetos de metal, como carros, em ferro-velhos. A atração do eletroímã, ou seja, a força que ele exerce, está diretamente relacionada à quantidade de corrente elétrica que passa por suas bobinas. Existe, portanto, uma relação direta entre eletricidade e peso.

Ou seja, a princípio, os cientistas podem definir um quilograma, ou qualquer outra unidade de peso, em termos da quantidade de eletricidade necessária para neutralizar sua força.

Há uma grandeza que relaciona peso à corrente elétrica, chamada constante de Planck - em homenagem ao físico alemão Max Planck, representada pelo símbolo h.

Mas h é um número incrivelmente pequeno e, para medi-lo, o cientista Bryan Kibble criou uma balança de alta precisão. A balança de Kibble, como ficou conhecida, tem um eletroímã que pende para baixo de um lado e um peso - digamos, um quilograma - do outro.

A corrente elétrica que passa pelo eletroímã é aumentada até que os dois lados estejam perfeitamente equilibrados.

As vantagens
Essa maneira de medir o quilo não muda, tampouco pode ser danificada ou perdida, como pode acontecer no caso de um objeto físico.

Além disso, uma definição baseada em uma constante - não um objeto - resultaria na medida exata do quilo, pelo menos em teoria, disponível para qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta e não apenas para aqueles que têm acesso ao quilo original guardado na França.


Mas alguns cientistas, como Perdi Williams, do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido, têm sentimentos contraditórios sobre a mudança.

"Não estou nesse projeto há muito tempo, mas sinto um apego estranho com o quilograma", diz ele.

"Estou um pouco triste com a mudança, mas é um passo importante, e o novo sistema vai funcionar muito melhor. É um momento muito emocionante, e mal posso esperar para que aconteça."

Outras unidades
A maneira de definir o ampere (unidade de corrente elétrica) também mudará.

Passará a ser medido com uma bomba de elétrons que gera uma corrente mensurável, na qual os elétrons individuais podem ser contados.

O kelvin (unidade de temperatura) será definido a partir do novo sistema com termometria acústica.

A técnica permite determinar a velocidade do som em uma esfera cheia de gás a uma temperatura fixa.

O mol, a unidade usada para medir a quantidade de matéria microscópica, é atualmente definido como a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas partículas quantos átomos existem em 0,012 kg de carbono-12.

No futuro, será redefinido como a quantidade precisa de átomos em uma esfera perfeita de silício puro -28.
depoimento da filha de Lula
O emocionante depoimento da filha de Lula
"Eu vi um olhar de tristeza e indignação"
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publicado 16/11/2018

“Me leva com você!” (Reprodução: Brasil de Fato)

O Conversa Afiada reproduz texto de Lurian Cordeiro da Silva, filha mais velha de Lula:

"Ontem eu vi a imagem de um homem forte, mas triste, num embate com uma juíza e um promotor soberbos...

Ontem eu vi a justiça agir de forma cega e insensível perante um homem, de 73 anos, inocente, que luta todos os dias para que desfaçam o mínimo da maldade atentada contra ele e sua família

Ontem eu vi uma jovem mulher que poderia entrar pra história como digna e justa, tratar um inocente com desrespeito, intolerância e total parcialidade

Ontem eu vi a dor de um homem que injustamente está sendo privado do convívio dos seus amigos, do seu povo, mas principalmente da sua família, das pessoas que ama, dos seus filhos, netos e bisneta...

Ontem eu vi um olhar de tristeza

Ontem eu vi um olhar de indignação

Ontem eu ouvi uma súplica: “me leva com você”

Ontem meu coração partiu em mais pedaços, meu corpo se sentiu mais cansado...

Meu pai, meu amor, TODOS sabem da sua inocência, inclusive os que te julgam, condenam e maltratam.

A história vai cobrar... não estaremos mais aqui pra ver, mas num futuro, a história mostrará quem é quem...

Continuo aqui, com fé, com amor e com esperança"

#queremosLulaLivre

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Na Prancheta: Fortaleza campeão da Série B com quebras de recordes

13/11/2018 | 20:50
A 40ª edição do "Na Prancheta" mostra como o Fortaleza foi absoluto na campanha do histórico título na Série B do Campeonato Brasileiro, que foi recheado de quebras de recordes.
SEG, 12/11/2018 - 23:15
ATUALIZADO EM 13/11/2018 - 15:37
Há dois vícios recorrentes marcando a gestão de política econômica no país.
O primeiro, a profunda incapacidade dos gestores em submeter a teoria à analise da realidade. Assim como na medicina, a economia fornece as ferramentas de diagnóstico e de tratamento. Mas não são fórmulas universais. Cada caso exige uma analise individual e um acompanhamento permanente da maneira como o organismo econômico está reagindo.
É uma fé cega nos manuais e uma incapacidade ampla de analisar a realidade. Parece ser um vício da formação brasileira nas ciências humanas, pois ocorre também no meio jurídico.
Os grandes juristas internacionais têm uma visão ampla sobre sociedade, psicologia social, relações internacionais, direitos humanos. Confesso minha total incapacidade de analisar os escritos jurídicos de Luís Roberto Barroso – tido como grande constitucionalista. Mas a visão rasa que ele tem do país, da sociedade, do mundo, das mudanças sociais econômicas são tão rasas que é impossível, desse mingau, ter saído qualquer manjar substancioso.
Como explicou o Nobel de Economia Paul Krugman em seu artigo no The New York Times, as crises de “paradas súbitas” que abateram diversas economias nas últimas décadas, tinham as seguintes características:
  1. Fuga dos investidores externos por alguma razão objetiva, ataques contra a moeda local, desequilíbrios no balanço de pagamentos, crises políticas.
  2. A saída provoca uma desvalorização na moeda.  Mas, por outro lado, uma explosão nas dívidas locais em moedas externas, travando a recuperação.
  3. A única saída dos países era aumentar substancialmente os juros para segurar os dólares. Mas comprometendo o nível de atividade.
Krugman não entendeu o que o Brasil fez.  A causa maior das paradas súbitas – o endividamento externo – não era expressivo, nem o balanço de pagamento entrou em crise. Por que, então, emular as estratégias de países com problemas externos?
A crise brasileira decorria de dois fatores:
  1. A queda nas cotações das principais commodities brasileiras.
  2. Um endividamento amplo de famílias e empresas, fruto do período anterior de expansão do crédito.
Por outro lado, havia problemas estruturais, mas não emergenciais, nas contas públicas, que deveriam ser resolvidos em prazos longos. A principal causa do aumento do déficit público era a queda da atividade. Por isso mesmo, qualquer estratégia teria que atacar o problema imediato – queda do nível de atividade – e acenar com soluções consistentes de longo prazo para as questões estruturais. Mesmo porque, quem acredita em milagres imediatos para a questão previdenciária é a imprensa, não os analistas sérios de mercado.
Para espanto de Krugman, o pacote Levy consistiu em um fortíssimo choque fiscal, com reajuste de tarifas e de câmbio e cortes expressivos nos investimentos públicos, aumento dos juros e travamento do crédito, o que acentuou a queda da economia.
O discurso de Levy era mágico. Fazendo o ajuste fiscal radical de bate-pronto – e o mercado acreditando – o primeiro sinal de recuperação seria a queda das taxas longas de juros. Quando isso acontecesse, imediatamente retornariam os investimentos privados, independentemente do nível da demanda.
É a maior jabuticaba plantada em terras tropicais. Se fizer um ajuste fiscal que comprometa radicalmente a demanda, ainda assim os empresários vão investir. E vender para quem? Para esse ente mágico chamado superávit fiscal?
Com o choque fiscal, se acentuou a queda do nível de atividade – e, com ele, da arrecadação fiscal promovendo a maior recessão evitável da história.
Mais que isso, o impacto do choque tarifário e cambial produziu inflação de custos. Em uma quadra recessiva, esse impacto ecoaria nos meses seguintes, mas, na medida em que o tempo fosse passando, e esses meses saindo da contagem anual, a inflação se diluiria naturalmente.
Nesse momento, no entanto, o Banco Central entrou em pânico. Não apenas aumentou as taxas de juros, como travou o crédito, visando derrubar ainda mais a atividade econômica, para segurar a inflação.
O resultado foi que Levy conseguiu com que a economia brasileira emulasse as grandes tragédias das “paradas súbitas”, sem necessidade, e sem ter a vulnerabilidade central: a crise no balanço de pagamentos. Ou seja, a menina que pegou gripe forte, e foi tratada como tísica, saiu do tratamento com o organismo tão debilitado quanto a outra, vítima de uma tuberculose.
Dos anos 90 para cá, atrás de cada tragédia brasileira havia um economista neófito e megalomaníaco se julgando portador da bala de prata.
O segundo vício da gestão econômica brasileira é a confusão entre o economista formulador e o gestor. Sobre isso falaremos amanhã.
 
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226 mil em 19 horas descobrem quem é o novo presidente da Globo

Mais um sucesso da TV Afiada!
publicado 13/11/2018
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TV Afiada "Globo já tem um presidente: Moro!" é mais um sucesso de audiência!
Em 19 horas, 226 mil pessoas assistiram à edição: no YouTube foram 130 mil reproduções; no Facebook, 96 mil.
(Apesar da feroz censura que o Facebook impõe ao Conversa Afiada.)
Chama atenção, também, o engajamento dos amigos navegantes: no YouTube, são 988 comentários, que se juntam aos mais de 834 no Facebook. No momento da publicação deste texto, o vídeo estava em #50 nos vídeos em alta no Youtube!
E não se esqueça de fazer a inscrição no canaldo Conversa Afiada no Youtube. É de graça e você receberá com prioridade as novas edições da TV Afiada.
Se você ainda não assistiu ao vídeo, veja agora:
PRESIDENTE BOLSONARO: PARA ELE, A CAMPANHA NÃO ACABOU E A GUERRA ESTÁ SÓ COMEÇANDO

PRESIDENTE BOLSONARO: PARA ELE, A CAMPANHA NÃO ACABOU E A GUERRA ESTÁ SÓ COMEÇANDO

Quinze dias após a sua vitória nas urnas, para o presidente eleito Jair Bolsonaro a campanha ainda não acabou. Pelas suas manifestações em entrevistas e vídeos, o capitão reformado deixa claro que a guerra contra os “vermelhos” está só começando. “Vermelhos”, para o novo presidente, quer dizer todos os que não votaram nele, ou seja, quase metade do país que foi às urnas. Foi exatamente essa mesma guerra que ele moveu nos seus 28 anos como deputado federal, combatendo o…