O pós-humano no filme "Lucy" e o mito dos 10% do cérebro
TER, 12/08/2014 - 18:31
ATUALIZADO EM 12/08/2014 - 18:38
“Lucy” (2014) do diretor francês Luc Besson (“O Quinto Elemento”, “Leon: The Professional”), com estreia marcada para esse mês nos cinemas, é mais um filme da safra atual com o tema do pós-humano (“Transcendence”, “The Machine”, “Limitless” etc.). Todos se baseiam em um mito que é o pressuposto da filosofia pós-humanista que anima a agenda tecnocientífica atual: o homem seria um ser limitado porque utilizaria tão somente 10% da capacidade cerebral. Sua limitação viria do corpo físico que nos aprisionaria no medo e na dor. Mito desconstruído por neurologistas sérios como Barry Gordon, da John Hopkins School of Medicine. Por meio de drogas ou tecnologias cibernéticas o homem daria em “upgrade” em si mesmo, acessando 100% o “banco de dados” cerebral. “Lucy” revela uma nova religião onde Deus é substituído pela tecnologia e a alma pela informação.LEIA MAIS »
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