A Fel-lha da Província de São Paulo dedicou uma página inteira ao mais recente depoimento do Burzaco, esse que a Dra Dodge parece que não leu ainda, uma página inteira e não usou a palavra "Globo" uma única vez!
Em adiantado estado comatoso, o Estadão publicou minúscula nota e, de novo, prenhe de indignação, não citou a Globo.
Dentre os moralistas sem moral, observe-se que o Ataulpho Merval de Paiva, (será que ele já devolveu os R$ 375 mil ao Senac?) e a Cegonhóloga manifestam-se nessa moribunda edição do Globo impresso com ilimitada indignação com a roubalheira... do Picciani!
Os derradeiros leitores do Globo aguardam a edição deste domingo para ver como e contra quem se manifestará a fúria moralista, ensarilhada em baionetas do General Golbery, do Historialista dos múltiplos chapéus.
Ao contrário do que diz a Globo, em suas notas à imprensa, o delator Alejandro Burzaco (esq. abaixo) aponta com clareza a forma como a Globo pagou propinas a Fifa, por meio do ex-diretor Marcelo Campos Pinto (esq. acima) para garantir direitos exclusivos de transmissão de eventos esportivos, como as Copas do Mundo de 2026 e 2030; o dinheiro saiu da Teleglobo, na Holanda, foi remetido para a T&T, de Burzaco, também na Holanda, e de lá seguiu para as contas suíças do cartola Julio Grondona, que decidia sobre direitos de transmissão; no documento da corte de Nova York sobre o terceiro dia de julgamento, obtido pela reportagem do 247, a Globo é citada 14 vezes; a ata do depoimento também revela as propinas pagadas a José Maria Marin e Marco Polo del Nero (à dir.), o ex e o atual presidente da CBF
O fotógrafo Alessio Paduano estava num barco de resgate a 50 km de Trípoli, no último dia 6, quando a tripulação recebeu um pedido de resgate de um inflável de refugiados.
O barco da Sea-Watch chegou ao local junto com um barco do governo da Líbia. Um porta-voz da ONG disse ao jornal britânico Daily Mail que os líbios começaram a bater nos refugiados e a ameaçá-los, enquanto eles se afogavam.
Foi aí que Paduano começou a fotografar essas cenas horríveis.
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As equipes de resgate observavam refugiados caírem do barco do governo líbio, quando a embarcação tentava sair com pessoas ainda penduradas no casco.
Um helicóptero da marinha italiana foi acionado.
Dentre as vítimas havia uma criança que não sobreviveu.
"Ninguém teria morrido hoje se nós tivéssemos tido a chance de trabalhar em um ambiente calmo", um porta-voz da Sea-Watch disse ao Daily Mail.
Em vídeos da operação, é possível ver e ouvir soldados líbios baterem nos refugiados com cordas, empurrarem eles do barco ou simplesmente deixarem eles caírem de volta no mar.
Ao fim da missão, não se sabe quantos refugiados ficaram no barco da Líbia — apesar de ser possível ouvir o comandante do Sea-Watch 3 dizer ao rádio que todos foram resgatados.
Marcus Engert ist Political Editor von BuzzFeed News / BuzzFeed Deutschland und lebt in Leipzig und Berlin. Sicherer/Vertraulicher/Verschlüsselter Kontakt: per Mail mit PGP-Key http://bit.ly/2uy3ai6 oder über die Threema-ID F8H994R7