segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

autoridade
Erika Mialik Marena, foi responsável, entre outras ações, pelo pedido de prisão de Cancellier, em setembro (14).

Por Nocaute em 03 de dezembro às 18h42


O procedimento de responsabilidade administrativa, civil e penal tramita no Ministério da Justiça, foi endereçada ao ministro Torquato Lorena Jardim e requerido por Acioli Antônio Cancellier de Olivo e Júlio Cancellier de Olivo, irmãos do ex-reitor, e por, seu filho, Mikhail Vieira Cancelier de Olivo.


O reitor afastado da UFSC Luis Carlos Cancellier Olivo (Pipo Quint/Agecom/UFSC/Reprodução)




Uma das reclamações, que constam no processo, se refere ao vazamento da Operação, que foi desencadeado após uma investigação que estava sob sigilo.



Aciolli, o irmão do ex-reitor da UFSC, informa que a família deseja “a correta apuração dos fatos que desencadearam a referida operação e o desfecho trágico; e que se irregularidades foram cometidas, que os responsáveis sejam punidos. Além da imensurável tristeza para os familiares e amigos por esta insuperável perda, fica a reputação manchada por inverdades indevidamente divulgadas pela representada aos meios de comunicação, que se estendem a todos da família de Luis Cancellier”. Ressalta, ainda, que na decisão que deferiu as medidas extremas não foram apontados quaisquer elementos que comprovam o envolvimento de seu irmão em atos ilícitos.



Mesmo sendo alvo de um procedimento de responsabilidade administrativa, civil e penal por abuso de autoridade, a delegada foi promovida para superintendente da Polícia Federal em Sergipe. A decisão foi tomada pelo diretor-geral da PF, Fernando Segovia.





Leia mais em: Delegada da operação que levou reitor da UFSC ao suicídio é promovida pela PF



Erika atuou na Operação Lava Jato até o final de 2016, quando foi chefiar a área de combate à corrupção e desvios de verbas públicas da superintendência da PF em Santa Catarina, momento em que comandou o caso que envolveu a UFSC.



Cancellier foi o principal alvo da Operação Ouvidos Moucos, chefiada por Marena, que conseguiu na Justiça Federal um mandado de prisão contra o então reitor da UFSC. Por solicitação da delegada, ele também foi proibido de frequentar as dependências da universidade e ao sentir-se “banido”, entrou em profunda depressão e se suicidou.



Veja também, entrevista de Acioli Cancellier de Olivo ao Nocaute:

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