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Assassinato de vereadora e motorista mobiliza atos em vários Estados
Mortos a tiros no Centro do Rio
Vereadora foi a 5ª mais votada
Defensora dos Direitos Humanos
Milhares de pessoas participam de manifestações nesta 5ª feira (15.mar.2018) em memória da vereadora do Psol Marielle Franco, 38, e do motorista Anderson Gomes, 39, assassinados na noite desta 4ª(14.mar). Mulher, negra, e defensora dos direitos humanos, Marielle foi a 5ª mais votada nas eleições de 2016 para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
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Marielle, Anderson e ainda uma assessora da vereadora estavam em 1 carro no Centro do Rio quando foram mortos. Um outro carro teria se aproximado e disparado vários tiros. Ela voltava de 1 evento chamado “Jovens negras movendo as estruturas”, na Lapa. Apenas a assessora sobreviveu.
A vereadora vinha fazendo diversas denúncias da criminalidade na capital fluminense e críticas a intervenção federal. Saiba quem foi Marielle Franco.
O Psol promoveu diversos atos políticos e manifestações em vários Estados do Brasil.“Contra o feminicídio e o genocídio da população negra, não nos calaremos”, disse em nota. A sigla pediu a “investigação imediata” da morte da vereadora. Além do partido, movimentos sociais se uniram a causa e mobilizaram milhares pelo país.
Houve atos em São Paulo, Campinas, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Natal.
Em Brasília, no Congresso Nacional uma sessão solene foi realizada em homenagem à Marielle. Participantes e parlamentares levaram girassóis e cartazes com a frase “Marielle, presente! Hoje e Sempre!”
Também houve ato no centro da capital, no Conic. Manifestantes e representantes de movimentos sociais defenderam temas pelos quais Marielle atuava.
Em ato na praça da Cinelândia, em frente à Câmara do Rio, uma multidão se reuniu para manifestar em memória da vereadora. Muitos repetiam o lema “Marielle, presente!”e protestavam contra a Polícia Militar. Políticos, artistas, líderes religiosos e lideranças do Psol estiveram presente.
Na frente da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) milhares de pessoas também se reuniram pedindo justiça, o fim da intervenção e do governo de Michel Temer, além de acusarem a polícia pela morte da vereadora.
Em São Paulo, manifestantes ligados a mivimentos sociais, feministas, de negros, de comunidades, entre outros, se concentraram em frente ao Masp (Museu de arte de São Paulo) e fecharam a Avenida Paulista. Ao fim da noite, a manifestação já se estendia por 13 quarteirões.
Em Sorocaba (SP), houve ato de repúdio ao assassinato da vereadora no Cruzamento da Boulevard Vaguinha com a Barão do Rio Branco. Líderes do partido estiveram presentes.
O deputado estadual Raul Marcelo (Psol-SP) publicou em seu Twitter um vídeo com imagens dos cartazes que manifestantes preparavam para o ato. Há mensagens que dizem: “Estamos em luta e de luto”, “Marielle Vive”, “Não vão nos calar”.
Grupos que participam do Fórum Social Mundial, que ocorre em Salvador nesta semana, promoveu 1 ato nas ruas do bairro de Ondina.
Em Curitiba (PR) uma multidão se reuniu na Praça Santos Andrade, em frente a Universidade Federal do Paraná.
Uma vigília também foi realizada na na Câmara Municipal de Aracaju (SE) nesta tarde. O ato reuniu pessoas que se sensibilizaram com o assassinado da vereadora.
Em Alagoas 1 grupo de pessoas se reuniu em frente a Câmara Municipal de Maceió.
Em Pernambuco, milhares de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal de Recife.
Há atos previstos para a tarde desta 6ª feira (16.mar.2018) no Amapá, na Praça Veiga Cabral, e em Vitória, na sede do Psol, às 17h. Além desses, haverá outros promovidos por movimentos sociais em João Pessoa (PB) e Belo Horizonte (MG).
NO EXTERIOR
A morte de Marielle Franco e Anderson Gomes também repercutiu no exterior. Jornais como The Guardian, na Inglaterra, e The New York Times, nos Estados Unidos, produziram notícias sobre o assassinato.
Em Lisboa, Portugal, na Praça de Luís de Camões, foi realizada uma vigília em memória de Marielle Franco. Outra está prevista para 2ª feira (19.mar.2018).
O movimento internacional em defesa dos negros “Black Lives Matter” também se pronunciou sobre o assassinato de Marielle:
Em Nova York, algumas pessoas se reuniram com cartazes de manifestações contra a morte de Marielle Franco.
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