Podcast: Alckmin mata criancinha de fome
Neolibelismo joga famílias na rua
publicado 10/08/2018
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre o Santo do Alckmin.
Não se iluda com aquela voz de coroinha de igreja de Pindamonhangaba.
Porque ele pode ser o candidato da Casa Grande no segundo turno.
E as ideias dele são tão velhas quanto sinistras.
Alckmin não aprendeu nada de novo, nem com Pérsio Arida, nem com Roberto Giannetti.
O que ele defende é o que o Fernando Henrique defendia, o Serra defendia e o que esse ladrão presidente disse que ia acontecer, depois de atravessar a ponte para o futuro.
Alckmin é Temer, Temer é Alckmin e os dois são Eduardo Cunha.
No debate da Band, logo na primeira pergunta, o Santo mostrou quem é.
Um furioso neoliberal.
Neoliberal até a última criança morta de fome.
Até o último pai de família morar na rua porque não tem como pagar o aluguel.
O neolibelismo do Alckmin mata.
E funciona assim.
Como o senhor vai resolver o problema do desemprego?
Ele responde como quem sussurra no ouvido do recém-nascido: com o crescimento da economia.
A economia cresce com investimento.
É um jênio! Isso até a Míriam Leitão sabe!
Mas, diz o Santo, só tem investimento se há confiança.
(Confiança nele!)
É só ele assumir que o investimento terá uma ereção furiosa!
É preciso fazer o ajuste fiscal – zerar o déficit – anuncia ele, o açougueiro manso.
Ou seja, aumentar ainda mais o desemprego, matar mais crianças de fome e jogar mais famílias na rua!
Déficit zero!
Tolerância zero com os gastos!
(Menos com os juros dos banqueiros, é claro! Com esses… como diz o Boulos, o Bolsa Banqueiro.)
Alckmin disse que vai fazer uma simplificação tributária.
Simplificação tributária significa reduzir o imposto dos ricos e aumentar o dos pobres.
Ele vai fazer a abertura da economia: ele anunciou com aquela vozinha de vigário aposentado.
Abertura significa entregar o ouro ao capital estrangeiro.
Petrobras, pré-sal, Banco do Brasil, Embraer, Eletrobras, Caixa Econômica, Pão de Açúcar, Itaipu.
Vende tudo a preço de Vale do Rio Doce.
De tal forma, anunciou ele, que vai entrar na Aliança do Pacífico.
É um coitadinho...
Como todos os tucanos, ele quer sair do Oceano Atlântico para entrar no Oceano Pacífico.
É que o Obama pensou nessa Aliança do Pacífico para reunir países debaixo do chapéu dos Estados Unidos, e enfrentar a China.
Só que o Trump mandou enfiar a Aliança para o Pacífico na lata do lixo da Michelle Obama.
Mas os tucanos como o Fernando Henrique contavam com a vitória da Hillary para acabar com lulo-petismo.
E se esqueceram de trocar de Oceano, de novo.
Porque quem vai tomar conta do Pacífico é a China!
Quá quá quá!
O Alckmin fala muito em competitividade.
Com-pe-ti-ti-vi-da-de.
É um bordão tucano.
Assim como jestão... com jota.
O que significa com pe ti ti vi da de?
O que significa jestão com jota?
Significa o relho no lombo do trabalhador:demissões em massa, para assegurar a lucratividade dos donos das empresas.
É por isso que o Santo do Alckmin jura que não vai tocar na reforma trabalhista do Temer… essa que aboliu a Lei Áurea.
Não se iluda.
Com seis minutos de televisão por dia e esse jeito de chá de erva cidreira, ele pode enganar muita gente.
Ele é uma Blábláblárina competitiva.
Um Bolsonaro que não diz palavrão.
Mas, não se iluda: o Alckmin mata criancinha de fome ao som de uma canção de ninar.
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