Cid evita polemizar com prefeita e diz que vice do PSB pode vir do PMDB
Publicado: 15 de junho de 2012 às 7:43 | Autor: Eliomar de Lima | Categoria(s): Ceará,Política | 1 Comentário
“Sem querer demonstrar rancor, e com certo tom de indiferença, o governador Cid Gomes (PSB) evitou polemizar sobre as críticas que a prefeita Luizianne Lins (PT) fez sobre o Executivo estadual após o rompimento da aliança. Entretanto, ontem, não deixou de criticar o perfil político da petista. Ao O POVO, Cid disse que considera “normal, em campanhas, acirramento de ânimos e baixaria” e que “Luizianne tem este estilo de longas datas: procura estabelecer na polêmica uma forma de se destacar. Não vou cair nessa estratégia”.
As declarações foram feitas depois da solenidade de posse da nova diretoria do Tribunal Regional do Trabalho – um dia após a prefeita ter atacado a política de segurança pública do Estado e ter dito que, a partir de agora, não tratará o PSB mais como aliado, embora vá tentar “até o último momento”, reaproximação com o partido de Cid.
O governador ressaltou que, apesar da crise, vai buscar apoio do PT em um possível segundo turno da disputa pela Prefeitura de Fortaleza. Assim, mandou recado à prefeita. “O que a prudência e a inteligência política recomendam é que você não escancare. Sempre pretendi manter a aliança com o PT. Não foi possível. Não é necessário que isso vire uma guerra”, afirmou.
Rumos do PSB
Após longo período de impasse, o PSB anunciou que não estará ao lado do candidato petista à sucessão de Luizianne, Elmano de Freitas, e que irá lançar candidato próprio na campanha. Ontem, porém, Cid disse que não descarta a possibilidade de o PSB apoiar o nome de outro partido – incluindo o do senador Inácio Arruda (PCdoB). “Enquanto não houver a formalização de uma candidatura (própria), tudo é possível”, sugeriu ele, que não quis adiantar tendência sobre que nome será escolhido.
O chefe do Executivo admitiu também que, caso o PSB se lance na disputa, o posto de candidato a vice-prefeito na chapa será ocupado pelo PMDB, hoje o maior partido da aliança governista.
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