Na reunião da próxima segunda, voto pela aliança é quase impossível
Da coluna Política, no O POVO desta quinta-feira (7), pelo jornalista Érico Firmo:
O PSB que o governador Cid Gomes (PSB) ouvirá na noite de segunda-feira (11) não tem o menor clima para aprovar o apoio a Elmano de Freitas. A reunião da executiva municipal, na noite da última terça-feira (5), deixou evidente que não há perspectiva de composição, nos termos colocados pelo PT. Não foi fechada posição, segundo participantes do encontro. Mas o desconforto ficou claro na maioria das falas. Houve apenas uma dissonância. Salvo isso, a insatisfação é geral.
Há discordância quanto ao perfil do pré-candidato petista, Elmano de Freitas, e quanto ao método pelo qual foi definido. A oferta petista de apoio em 2014 foi discutida, mas não seduziu o PSB. O clima estava diferente de outros encontros semanais: muito mais carregado. Havia participantes claramente atordoados, perplexos com os últimos acontecimentos. Alguns permaneceram em silêncio.
Na segunda-feira (4), o governador saira do café da manhã com a prefeita e o presidente nacional do PT dizendo que submeteria o nome de Elmano ao partido. Se for assim, ouvirá sonora negativa. Claro que Cid tem ascendência sobre a legenda e pode fazer valer sua posição. Mas, assim sendo, não faria sentido convocar a reunião. Salvo drástica mudança de conjuntura – dessas que a política costuma promover aos montes – só há duas decisões possíveis para os colegiados que dirigem o PSB no âmbito municipal e no estadual: ou o rompimento, ou a cobrança de mudança da posição do PT.
Nesse último caso, Cid deu a senha. Ao exonerar os três secretários petistas, claramente à revelia deles, indica que aceitaria qualquer dos três como candidato. Fazer o PT ceder é que são elas.
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