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sábado, 31 de agosto de 2013
É HISTÓRIA COMPANHEIRO!!....
Enviado por Ricardo Noblat -
31.8.2013
| 23h40m
GERAL
Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro (Editorial)
O Globo
A consciência não é de hoje, vem de discussões internas de anos, em que as Organizações Globo concluíram que, à luz da História, o apoio se constituiu um equívoco.
RIO - Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura.
Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro.
Há alguns meses, quando o Memória estava sendo estruturado, decidiu-se que ele seria uma excelente oportunidade para tornar pública essa avaliação interna. E um texto com o reconhecimento desse erro foi escrito para ser publicado quando o site ficasse pronto.
Não lamentamos que essa publicação não tenha vindo antes da onda de manifestações, como teria sido possível. Porque as ruas nos deram ainda mais certeza de que a avaliação que se fazia internamente era correta e que o reconhecimento do erro, necessário.
Governos e instituições têm, de alguma forma, que responder ao clamor das ruas.
De nossa parte, é o que fazemos agora, reafirmando nosso incondicional e perene apego aos valores democráticos, ao reproduzir nesta página a íntegra do texto sobre o tema que está no Memória, a partir de hoje no ar:
1964
“Diante de qualquer reportagem ou editorial que lhes desagrade, é frequente que aqueles que se sintam contrariados lembrem que O GLOBO apoiou editorialmente o golpe militar de 1964.
A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É História. O GLOBO, de fato, à época, concordou com a intervenção dos militares, ao lado de outros grandes jornais, como “O Estado de S.Paulo”, “Folha de S. Paulo”, “Jornal do Brasil” e o “Correio da Manhã”, para citar apenas alguns. Fez o mesmo parcela importante da população, um apoio expresso em manifestações e passeatas organizadas em Rio, São Paulo e outras capitais.
Naqueles instantes, justificavam a intervenção dos militares pelo temor de um outro golpe, a ser desfechado pelo presidente João Goulart, com amplo apoio de sindicatos — Jango era criticado por tentar instalar uma “república sindical” — e de alguns segmentos das Forças Armadas.
Na noite de 31 de março de 1964, por sinal, O GLOBO foi invadido por fuzileiros navais comandados pelo Almirante Cândido Aragão, do “dispositivo militar” de Jango, como se dizia na época. O jornal não pôde circular em 1º de abril. Sairia no dia seguinte, 2, quinta-feira, com o editorial impedido de ser impresso pelo almirante, “A decisão da Pátria”. Na primeira página, um novo editorial: “Ressurge a Democracia”.
A divisão ideológica do mundo na Guerra Fria, entre Leste e Oeste, comunistas e capitalistas, se reproduzia, em maior ou menor medida, em cada país. No Brasil, ela era aguçada e aprofundada pela radicalização de João Goulart, iniciada tão logo conseguiu, em janeiro de 1963, por meio de plebiscito, revogar o parlamentarismo, a saída negociada para que ele, vice, pudesse assumir na renúncia do presidente Jânio Quadros. Obteve, então, os poderes plenos do presidencialismo. Transferir parcela substancial do poder do Executivo ao Congresso havia sido condição exigida pelos militares para a posse de Jango, um dos herdeiros do trabalhismo varguista. Naquele tempo, votava-se no vice-presidente separadamente. Daí o resultado de uma combinação ideológica contraditória e fonte permanente de tensões: o presidente da UDN e o vice do PTB. A renúncia de Jânio acendeu o rastilho da crise institucional.
A situação política da época se radicalizou, principalmente quando Jango e os militares mais próximos a ele ameaçavam atropelar Congresso e Justiça para fazer reformas de “base” “na lei ou na marra”. Os quartéis ficaram intoxicados com a luta política, à esquerda e à direita. Veio, então, o movimento dos sargentos, liderado por marinheiros — Cabo Ancelmo à frente —, a hierarquia militar começou a ser quebrada e o oficialato reagiu.
Naquele contexto, o golpe, chamado de “Revolução”, termo adotado pelo GLOBO durante muito tempo, era visto pelo jornal como a única alternativa para manter no Brasil uma democracia. Os militares prometiam uma intervenção passageira, cirúrgica. Na justificativa das Forças Armadas para a sua intervenção, ultrapassado o perigo de um golpe à esquerda, o poder voltaria aos civis. Tanto que, como prometido, foram mantidas, num primeiro momento, as eleições presidenciais de 1966.
O desenrolar da “revolução” é conhecido. Não houve as eleições. Os militares ficaram no poder 21 anos, até saírem em 1985, com a posse de José Sarney, vice do presidente Tancredo Neves, eleito ainda pelo voto indireto, falecido antes de receber a faixa.
No ano em que o movimento dos militares completou duas décadas, em 1984, Roberto Marinho publicou editorial assinado na primeira página. Trata-se de um documento revelador. Nele, ressaltava a atitude de Geisel, em 13 de outubro de 1978, que extinguiu todos os atos institucionais, o principal deles o AI5, restabeleceu o habeas corpus e a independência da magistratura e revogou o Decreto-Lei 477, base das intervenções do regime no meio universitário.
Destacava também os avanços econômicos obtidos naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos militares em 1964, deixava clara a sua crença de que a intervenção fora imprescindível para a manutenção da democracia e, depois, para conter a irrupção da guerrilha urbana. E, ainda, revelava que a relação de apoio editorial ao regime, embora duradoura, não fora todo o tempo tranquila. Nas palavras dele: “Temos permanecido fiéis aos seus objetivos [da revolução], embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir a autoria do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o marechal Costa e Silva, ‘por exigência inelutável do povo brasileiro’. Sem povo, não haveria revolução, mas apenas um ‘pronunciamento’ ou ‘golpe’, com o qual não estaríamos solidários.”
Não eram palavras vazias. Em todas as encruzilhadas institucionais por que passou o país no período em que esteve à frente do jornal, Roberto Marinho sempre esteve ao lado da legalidade. Cobrou de Getúlio uma constituinte que institucionalizasse a Revolução de 30, foi contra o Estado Novo, apoiou com vigor a Constituição de 1946 e defendeu a posse de Juscelino Kubistchek em 1955, quando esta fora questionada por setores civis e militares.
Durante a ditadura de 1964, sempre se posicionou com firmeza contra a perseguição a jornalistas de esquerda: como é notório, fez questão de abrigar muitos deles na redação do GLOBO. São muitos e conhecidos os depoimentos que dão conta de que ele fazia questão de acompanhar funcionários de O GLOBO chamados a depor: acompanhava-os pessoalmente para evitar que desaparecessem. Instado algumas vezes a dar a lista dos “comunistas” que trabalhavam no jornal, sempre se negou, de maneira desafiadora.
Ficou famosa a sua frase ao general Juracy Magalhães, ministro da Justiça do presidente Castello Branco: “Cuide de seus comunistas, que eu cuido dos meus”. Nos vinte anos durante os quais a ditadura perdurou, O GLOBO, nos períodos agudos de crise, mesmo sem retirar o apoio aos militares, sempre cobrou deles o restabelecimento, no menor prazo possível, da normalidade democrática.
Contextos históricos são necessários na análise do posicionamento de pessoas e instituições, mais ainda em rupturas institucionais. A História não é apenas uma descrição de fatos, que se sucedem uns aos outros. Ela é o mais poderoso instrumento de que o homem dispõe para seguir com segurança rumo ao futuro: aprende-se com os erros cometidos e se enriquece ao reconhecê-los.
Os homens e as instituições que viveram 1964 são, há muito, História, e devem ser entendidos nessa perspectiva. O GLOBO não tem dúvidas de que o apoio a 1964 pareceu aos que dirigiam o jornal e viveram aquele momento a atitude certa, visando ao bem do país.
À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma”.
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HOMENAGEM DO BLOG AOS MÉDICOS CUBAANNNOSSS!!
Celia Cruz - La Vida Es Un Carnaval
- de Cancer2184
- 7 anos atrás
- 13.786.809 visualizações
Celia Cruz/Soy Cubano Proud to be Latino..We miss u And We love u..Para Siempre.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
PERA AÍÍÍ!!!
Dilma anuncia contratação de 3 mil psicólogos argentinos para tratar de médicos brasileiros
27/08/2013 17:07 | Categoria: Internacional
CASA ROSADA - Aturdida com as vaias receitadas pelas médicas brasileiras, a presidenta Dilma Rousseff anunciou, em caráter emergencial, a contratação de 3 mil psicólogos argentinos a fim de contornar o problema. "Antecipo que todos são muy guapos, a maioria deles parecidos com Ricardo Darín. Fiquem tranquilas, meninas, la gantia soy yo", assegurou a mandatária, mordiscando um alfajor de dulce de leche. — Leia o post completo.
josé simão
30/08/2013 - 03h02
Congresso! Nem aí pro Gigante!
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Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! O Congresso deu uma banana pro Gigante! E o Donadon? O deputado Danadão! "Câmara livra de cassação deputado condenado e preso." Qual a novidade?
E o Danadão é o deputado que todos sonhamos: já tá preso! Superprático: um deputado que já tá preso! O primeiro deputado presidiário!
E o tuiteiro Marcelo Amaral: "Um absurdo isso, o deputado vai ser uma péssima influência na prisão". Rarará!
Enfim, o Congresso deu uma banana pro Gigante! Vergonha, viu? E atenção! "Bolívia pede pra Dilma devolver o Pinto". Sugestão para a Dilma: Troca um pinto por três corintianos. Rarará!
Devolve o pinto pro ovo, e não pro Evo! E um Patriota que é patriota mesmo não vai buscar um pinto lá fora! Rarará!
E o apagão no Nordeste? Diz que foi uma queimada no Piauí. Tão querendo dar uma queimada no Piauí. Pelo tamanho do estrago, foi uma queimada de rosca, isso sim! Queimada de rosca provoca apagão no Nordeste! Rarará!
Eu acho que o Nordeste botou todos os celulares pra carregar ao mesmo tempo! E sabe o que a Dilma perguntou pro Lobão? "Por que esse apagão tão grande?" E o chargista Lute: "Alguém aí conhece um eletricista cubano?". Isso! Chama um eletricista cubano! Rarará.
E a Dilma deve ter dado uma queimada de rabo no Mantega: "Maaantega! Liga essa porra dessa luz! Você não trocou a porra da lâmpada!" Rarará!
E as três causas dos apagões: raio, balão e queimada! E gato! Gambiarra! E a Carla Perez: "Vou ligar a TV pra ver como tá o apagão". Rarará!
E adorei essa chamada: "Veja fotos do apagão". E uma amiga baiana foi alugar um gerador no A Geradora e não conseguiu porque eles estavam sem energia. Como diz uma amiga: "No Brasil não basta ser gostosa, tem que ter gerador próprio". Rarará!
E não é apagão, é trapagão. Trapalhada com apagão!
É mole? É mole, mas sobe!
E o Palmeiras? Manchete do Sensacionalista: "Furacão passa em Curitiba e mata um monte de porcos". Rarará! Tadinhos!
E o Pato comeu a zebra! Maus-tratos aos animais! Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno.
José Simão começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Entrou na Folha em 1987 e mantém uma coluna que considera um telejornal humorístico.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
MAIS MÉDICOS.....(no blog também!!)
Enviado por Ricardo Noblat -
26.8.2013
| 8h00m
COMENTÁRIO
'Só vejo vantagens' (sobre a vinda de médicos estrangeiros)
Ricardo Noblat
Sem tolices, por favor. Queriam o quê? Que precisando contratar médicos para fixar no interior do país o governo não o fizesse só por que os nossos têm outros planos? Ou então que contratasse estrangeiros, mas não cubanos por que eles vivem sob uma ditadura?
Com quantas ditaduras o Brasil mantém relações? Sabe em que governo o Brasil reatou relações diplomáticas com Cuba? No do conservador José Sarney. Pois não é?
Desembarcaram por aqui no último fim de semana os 400 médicos cubanos que aceitaram trabalhar durante três anos nos 701 municípios rejeitados por brasileiros e estrangeiros em geral inscritos no programa “Mais Médicos”.
São municípios que exibem os piores índices de desenvolvimento humano do país, 84% deles situados no Norte e no Nordeste. Os nossos médicos brancos e de olhos azuis não topam servir onde mais precisam deles.
Médicos brancos e de olhos azuis... (Olha o racismo aí, gente!) O que eles querem mesmo é conforto, um consultório para chamar de seu e bastante dinheiro. Igarapés? Mosquitos? Casas de pau a pique? Internet lenta? Medicina, em parte, como uma espécie de sacerdócio? Argh!
Mas a Constituição manda que o Estado cuide da saúde das pessoas. E para isso ele lançou um programa. Acusam o programa de ter sido concebido sob medida para reeleger Dilma. E eleger governador de São Paulo o ministro Alexandre Padilha, da Saúde.
Outra vez suplico: “sin tonterías, por favor”. Queriam o quê? Que podendo atender o povo e ganhar uns votinhos eles abdicassem dos votinhos?
Sarney (ele insiste em voltar!) inventou o Plano Cruzado em 1986 para manietar a inflação. Manietou-a tempo suficiente para vencer a eleição daquele ano. Com a falência do plano foi apedrejado no Rio.
O Plano Real elegeu Fernando Henrique. O que restou do plano o reelegeu.
O Bolsa Família reelegeu Lula, que elegeu Dilma, que terá de suar a camisa para se reeleger. Andar de moto não sua...
Ah, mas um programa ambicioso como o “Mais Médicos” deveria ter sido discutido exaustivamente pela sociedade antes de começar. Deve ter sido discutido, sim, pelo governo, ouvidos também seus marqueteiros.
Importa que funcione bem. Do contrário a gente mata a bola no peito e sai por aí repetindo até perder a voz: “Eu não disse? Não disse?”
Outra coisa: quem sabe o fracasso do programa não derrota Dilma? Hein? Hein? Ela é tão fraquinha... Não fará falta. Se comparado com ela, Lula faz. No mínimo era mais divertido.
Médico cubano não fala português direito! (Ora, tenham dó. Eu passo.) Não podem ser tão bem preparados. Podem e são. Estão em dezenas de países. Até no Canadá. Até na Inglaterra.
Ministro da Saúde, José Serra foi à Cuba conhecer como funcionava o sistema de atendimento médico comunitário. Voltou encantado.
No final dos anos 90, o governo do Tocantins importou 210 médicos, 40 enfermeiros e oito técnicos cubanos. Sucesso total.
Sei: coitado do médico cubano! A maior parte dos R$ 10 mil mensais a que terá direito ficará com o seu governo. E ele não poderá trazer a família. Os demais médicos estrangeiros poderão trazer a mulher e até dois filhos.
Também tenho pena deles. E deixo aqui como sugestão: entre tantas passeatas marcadas para 7 de setembro por que não fazemos uma pedindo o fim da ditadura cubana? Ou pelo menos melhores salários para os médicos da ilha? Já pensou? Abrindo a passeata, representantes de entidades médicas. De jaleco. Atrás, um mar de bandeiras vermelhas para animar a turma. Fechando a passeata, o bloco dos vândalos. E tudo filmado pelos ninjas!
Compartilho o receio de os médicos estrangeiros se frustrarem com a carência de equipamentos no Brasil. Se eles faltam até nas maiores cidades, imagine nas terras do fim do mundo? Se faltam remédios... Ainda assim é melhor ter médicos a não tê-los.
Em certos casos só se resolve problema criando problema. E haverá sempre o recurso à passeata. Se negarem o que pedimos... Se rolar grossa pancadaria...
Cuide-se, Dilma!
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domingo, 25 de agosto de 2013
Onde estavam elas quando a CPMF foi revogada pela oposição no Congresso Nacional? Onde estavam quando em São Paulo os tucanos prevaricavam e terceirizavam a saúde ao longo dos 20 anos que o PSDB ocupa o governo do Estado? O MPT e as entidades médicas procuram alguma brecha legal ou pretexto para sabotar o programa. Espero que essa insensibilidade social e o ódio político elevado a categoria de luta política e jurídica não encontrem guarida no judiciário. e que este se lembre e tenha presente que essas entidades nunca se mobilizaram pela saúde pública ou pela melhoria do SUS. Ainda bem que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garante: "Vamos até o fim. O que nos move é levar médicos onde não existem médicos no país."
Publicado em 24-Ago-2013
Corem diante desta negra, doutores! Ela tem o que os senhores perderam
25 de agosto de 2013“Somos médicos por vocação, não nos interessa um salário, fazemos por amor”, afirmou Nelson Rodrigues, 45.“Nossa motivação é a...
25/Ago/2013 | 0 Comentários | Leia mais
Publicado em 25/08/2013
“MAIS MÉDICOS”.
ASSIM COMEÇA A XENOFOBIA
O Dr. CRM pode tentar mudar o regime em Cuba. Muita gente em Miami se dedica a isso desde 1959
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Em 1960, a mulher brasileira tinha seis filhos, na média.
Hoje, 1,9.
O que é inferior à necessidade para reproduzir a população: 2,1 filhos.
Tão certo quanto a Veja e a Folha (*) vão fechar, o Brasil vai precisar de trabalhadores estrangeiros.
Agora, médicos.
Depois, professores, engenheiros, físicos nucleares, e jornalistas.
Já imaginaram se a Globo nomeasse um jornalista da BBC para dirigir seu jornalismo ?
Como fez o New York Times.
Ou o Otavinho trouxesse um jornalista do Guardian da Inglaterra para dar um jeito nesse colonismo (**) alucinado ?
A feroz campanha contra o “Mais Médicos” – leia aqui a fábula do Dr CRM e aqui para votar na trepidante enquete o “como identificar um Dr CRM- é a oitava de final do racismo que se embrenha na nascente xenofobia brasileira.
Breve assistiremos às cenas degradantes dos haitianos que são devolvidas da costa da Florida.
Os africanos que não conseguem entrar em solo italiano.
Aliás, não precisa ir muito longe: a entrada de haitianos pelo Norte do Brasil e o assassinato de uma criança boliviana na Chuíça (***) são o prenúncio dessa onda de ódio que se aproxima, inevitavelmente.
Afinal, o Brasil foi o último país a abolir a escravidão.
O porto do Rio foi o maior porto escravista da História da Humanidade.
Os médicos cubanos – muitos negros, como a população de Cuba – são recepcionados pelo PiG (****) com os barcos da Guarda Costeira americana.
Neste domingo, a Folha exibe dois exemplares desse comitê de recepção: o dos múltiplos chapéus, que encontra sempre um subterfúgio para engrossar o caldo dos preconceitos da Big House; e a Tancanhêde, que não usa subterfúgio nenhum – ela, como o Cerra, é a “mais consistente”.
Não é à toa que faz parte do elenco das “suaves apresentadoras” da GloboNews.
E se não fossem os morenos cubanos, mas os louros, de olhos azuis, americanos de Detroit, que precisam mais de emprego que os cubanos ?
O que diria a Tacanhêde, que defendeu os pilotos do Legacy que não ligaram o transponder ?
E o dos chapéus, correspondente da Amazon no Brasil, o embaixador honorário de Harvard ?
Eles deixariam o Einstein dar aula em Princeton ?
A Hannah Arendt lecionar na New School ?
O Lévi-Strauss na USP ?
Os médicos cubanos têm emprego em Cuba.
Estão aqui numa missão temporária, se quiserem.
O emprego está lá, com o salário que sempre receberam do Estado.
Ainda não foi possível instalar um Sírio em Havana.
Aqui, receberão um estipêndio para despesas extras.
É diferente dos médicos argentinos, portugueses ou espanhóis.
Porque o regime cubano é diferente do que vige em Portugal, Espanha e na Argentina.
O Dr CRM e seus porta-vozes pigais (****) podem tentar mudar o regime político em Cuba.
Muita gente em Miami se dedica a isso desde 1959.
Mas, cubanos, negros, levar médicos a quem não tem – a questão não é essa.
A Tacanhêde e o dos múltiplos chapéus – e seus correligionários – perceberam que o “Mais Médicos” é o Bolsa Família da Saúde.
Daqui a dez anos, eles mesmos vão dizer que isso foi ideia da D. Ruth Cardoso.
Quando, claro, o Padilha tiver cumprido o seu segundo mandato no Governo de São Paulo.
O racismo e a xenofobia sempre encontram uma expressão política.
E, para isso, está o PiG à disposição.
Hoje, 1,9.
O que é inferior à necessidade para reproduzir a população: 2,1 filhos.
Tão certo quanto a Veja e a Folha (*) vão fechar, o Brasil vai precisar de trabalhadores estrangeiros.
Agora, médicos.
Depois, professores, engenheiros, físicos nucleares, e jornalistas.
Já imaginaram se a Globo nomeasse um jornalista da BBC para dirigir seu jornalismo ?
Como fez o New York Times.
Ou o Otavinho trouxesse um jornalista do Guardian da Inglaterra para dar um jeito nesse colonismo (**) alucinado ?
A feroz campanha contra o “Mais Médicos” – leia aqui a fábula do Dr CRM e aqui para votar na trepidante enquete o “como identificar um Dr CRM- é a oitava de final do racismo que se embrenha na nascente xenofobia brasileira.
Breve assistiremos às cenas degradantes dos haitianos que são devolvidas da costa da Florida.
Os africanos que não conseguem entrar em solo italiano.
Aliás, não precisa ir muito longe: a entrada de haitianos pelo Norte do Brasil e o assassinato de uma criança boliviana na Chuíça (***) são o prenúncio dessa onda de ódio que se aproxima, inevitavelmente.
Afinal, o Brasil foi o último país a abolir a escravidão.
O porto do Rio foi o maior porto escravista da História da Humanidade.
Os médicos cubanos – muitos negros, como a população de Cuba – são recepcionados pelo PiG (****) com os barcos da Guarda Costeira americana.
Neste domingo, a Folha exibe dois exemplares desse comitê de recepção: o dos múltiplos chapéus, que encontra sempre um subterfúgio para engrossar o caldo dos preconceitos da Big House; e a Tancanhêde, que não usa subterfúgio nenhum – ela, como o Cerra, é a “mais consistente”.
Não é à toa que faz parte do elenco das “suaves apresentadoras” da GloboNews.
E se não fossem os morenos cubanos, mas os louros, de olhos azuis, americanos de Detroit, que precisam mais de emprego que os cubanos ?
O que diria a Tacanhêde, que defendeu os pilotos do Legacy que não ligaram o transponder ?
E o dos chapéus, correspondente da Amazon no Brasil, o embaixador honorário de Harvard ?
Eles deixariam o Einstein dar aula em Princeton ?
A Hannah Arendt lecionar na New School ?
O Lévi-Strauss na USP ?
Os médicos cubanos têm emprego em Cuba.
Estão aqui numa missão temporária, se quiserem.
O emprego está lá, com o salário que sempre receberam do Estado.
Ainda não foi possível instalar um Sírio em Havana.
Aqui, receberão um estipêndio para despesas extras.
É diferente dos médicos argentinos, portugueses ou espanhóis.
Porque o regime cubano é diferente do que vige em Portugal, Espanha e na Argentina.
O Dr CRM e seus porta-vozes pigais (****) podem tentar mudar o regime político em Cuba.
Muita gente em Miami se dedica a isso desde 1959.
Mas, cubanos, negros, levar médicos a quem não tem – a questão não é essa.
A Tacanhêde e o dos múltiplos chapéus – e seus correligionários – perceberam que o “Mais Médicos” é o Bolsa Família da Saúde.
Daqui a dez anos, eles mesmos vão dizer que isso foi ideia da D. Ruth Cardoso.
Quando, claro, o Padilha tiver cumprido o seu segundo mandato no Governo de São Paulo.
O racismo e a xenofobia sempre encontram uma expressão política.
E, para isso, está o PiG à disposição.
Em tempo: Comentário de Vandeck Santiago:
Dos 4 mil médicos q vêm p/ o Brasil, 84% têm + de 16 anos de experiência,48% têm pós-graduação e 89% têm + de 35 anos
Em junho, índice era de 47%, informa a ‘Folha de S.Paulo’.
Desaprovação da contratação de estrangeiros caiu de 48% para 40%.
Paulo Henrique Amorim
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