Conhecidas por criticar governo russo
Pedem mais liberdade de expressão
O grupo ganhou notoriedade mundial no início desta década por organizar manifestações e performances críticas ao governo Russo Reprodução/Twitter - 8.jul.2018
DOUGLAS RODRIGUES
15.jul.2018 (domingo) - 16h08
atualizado: 15.jul.2018 (domingo) - 17h53
O grupo feminista russo Pussy Riot assumiu responsabilidade por invasão do campo durante a final da Copa do Mundo neste domingo (15.jul.2018). O episódio foi registrado no começo do 2º tempo, interrompendo brevemente o jogo entre França e Croácia.
No ato, 4 pessoas vestidas de policiais saltaram no gramado e conseguiram correr alguns metros antes de serem retiradas pela equipe de segurança.
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De acordo com 1 comunicado feito poucos minutos após o ato, o Pussy Riot explicou o que motivou a invasão.
“Hoje faz 11 anos da morte do grande poeta russo Dimitriy Pigrov. Pigrov criou a imagem de 1 agente da polícia, 1 portador celestial da condição da nação na cultura russa. O polícia celestial, de acordo com Pigrov, fala bidirecionalmente com o próprio Deus. O polícia terrestre prepara-se para dispersar manifestações”, diz.
O grupo diz ainda que durante a copa os policiais russos “observaram cuidadosamente” as regras de convívio e “assistiram gentilmente” às multidões nas ruas do país. Mas que no dia a dia, “perseguem prisioneiros políticos” e mostram “desprezo pelas regras”.
O Pussy Riot ganhou notoriedade mundial por organizar manifestações e performances críticas à repressão de minorias na Rússia e ao presidente do país, Vladimir Putin, que estava presente no estádio de Lujniki na final da Copa.
Eis as reivindicações do grupo:
liberar todos os presos políticos;
não aprisionar por ‘curtidas’;
fim de prisões ilegais em comícios;
permitir a competição política no país;
não fabricar acusações criminais e não manter as pessoas presas sem motivo;
transforme o policial terrestre no policial celestial.
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