POLÍTICA
Sandy! O furacão de trocadilhos
DE SÃO PAULO
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Festival de Piadas Prontas! "Pastor é indenizado por comprar CD da Mara Maravilha e receber CD do Ary Toledo". Eu indenizaria o Ary Toledo. Diz que na hora do culto o pastor colocou o CD pensando que era da Mara e os fiéis ouviram um monte de palavrões. Rarará!
E esta: "Viúvo esculpe réplica de vagina da esposa falecida em lápide". Cada um chora por onde tem saudade! E ainda bem que ele lembrava como era! E olha a lápide do hipocondríaco: "eu não falei que estava doente?". Rarará!
E mais esta: "Palmeiras contrata perito para analisar leitura labial da arbitragem". Só vão ouvir palavrão! "Perito, o que o juiz disse?" "Que o seu time tá uma merda!". Rarará! O Palmeiras devia ter feito um jogo em homenagem a Finados!
E o babado da semana: Sandy! O Furacão Sandy! Ou como diz o Bonner: Seindi! A Sandy foi um furacão de trocadilhos infames! A Sandy provocou um furacão no mundo sertanejo, isso sim! Wanessa Camargo, chateada, disse: "Pai, como faz pra virar um furacão?". "Toma umas seis Devassas." E esta: "Governador de NY considera Sandy catastrófica". EU TAMBÉM! Isso porque ele não ouviu ela cantando a versão do "Titanic"! E a Dilma acordou gritando: "MAAAANTEGA! Eu também quero um furacão com o meu nome". E precisa? Rarará!
E tem o Furacão Maluf: faz dólar voar direto de São Paulo pras Ilhas Jersey! E tem o Furacão Serra: não levanta nem papel picado do chão! E o Murilo Benício tava em Nova York e não conseguia pegar táxi: Tufão não consegue pegar táxi por causa do furacão!
E o site Futirinhas mostra o Rogério Ceni zoando os corintianos: "Dificuldade com a Universidad é coisa de corintiano".
E o Rogério Ceni é dono do São Paulo? É! Por usucapião. O Rogério Senil defendeu o primeiro arremesso de tijolo na fundação do clube. E diz que agora o Ceni dá pitaco em escalação, figurino e maquiagem! Rarará! É mole ? É mole, mas sobe!
E pensa que Finados foi um dia triste e desanimado pras viúvas? Eu tenho a foto de três véinhas, todas com uma garrafa no colo, gritando:"Tricô o caraca! Queremos encher a cara". Rarará!
E um predestinado: um amigo estava no aeroporto de Congonhas quando viu um oficial da PM com o crachá: Coronel TIRO! Rarará! Nóis sofre, mas nóis goza! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
simao@uol.com.br
@jose_simao
@jose_simao
José Simãom lê a abundante produção de nossos comentaristas políticos a respeito das eleições municipais recém concluídas não deve estar entendendo nada. Afinal, tudo que sabíamos sobre elas estava errado?
Não somos, propriamente, novatos na matéria. Se contarmos as que ocorreram desde a redemocratização, já são 8, cobrindo um período de quase 30 anos. Domingo passado, não era a primeira vez que as fazíamos.
Somos, portanto, tarimbados o suficiente para esperar mais discernimento na hora de interpretá-las.
Se há uma coisa que temos obrigação de saber sobre a relação entre a escolha de prefeitos e a de presidente da República é que ela inexiste. Só quem tomou bomba na escola primária da política ignora fato tão básico.
Parece, no entanto, que nossos analistas se esqueceram disso.
Tanto que quase tudo que vêm publicando versa sobre as consequências das eleições deste ano na definição de quem ocupará o Palácio do Planalto a partir de 2015.
Reeditam a teoria do “primeiro capítulo”, que assegura que a eleição municipal “antecipa” a presidencial.
O problema dela é ser errada, com ampla evidência a demonstrá-lo.
Nenhuma das eleições presidenciais brasileiras modernas foi “antecipável” pelo ocorrido dois anos antes, quando o eleitorado, pensando em uma coisa completamente diferente, procurou identificar os melhores candidatos a prefeito e vereador nas cidades.
Leia a íntegra em Me Engana que eu Gosto...
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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