terça-feira, 9 de outubro de 2012


EDUARDO CAMPOS: POLARIZAÇÃO ENTRE O PT E O PSDB JÁ ACABOU


(…)

O discurso de Campos, que deseja ser candidato à Presidência da República nas próximas disputas …

Navalha
Na colona (*) do Ataulfo Merval de Paiva, Eduardo Campos parece uma cruza de Brigadeiro Eduardo Gomes com Margaret Thatcher: o “tipo ideal” da elite.
A elite quer trocar a barriga que aluga.
O PSDB perdeu a serventia como barriga de aluguel.
Assim como o DEMO, há mais tempo.
Clique aqui para ler PT e PSB crescem e o PSDB desaba.
O PSDB só presta em São Paulo e, mesmo assim, no primeiro turno na capital.
Porque nas “vilas operárias” do ABCD e Osasco, e em Pinheirinho, onde o eleitor ensinou uma boa lição aos tucanos e à Justiça (?) de São Paulo, aí a barriga já murchou.
Como diz o Fernando Lyra, em “o eleitor morreu de rir do mensalão do Supremo”: o PSDB só existe em São Paulo.
Se o amigo navegante sair na rua em Madureira, no Rio, na Boa Viagem, em Recife, ou no Cabula, em Salvador, e achar um tucano pode jogar na mega-sena, porque a sorte é certa.
A elite tenta se pendurar no Eduardo Campos.
Ainda que ele diga, 105 vezes por semana, que, em 2014, a candidata é a Dilma.
Ele sabe, como o Marcos Coimbra, que a projeção dele, fora de Pernambuco, ainda é incipiente.
Mas, o Ataulfo de Paiva Merval deve se achar como o Lula.
Que tira o Haddad de Brasília, e leva para o segundo turno em São Paulo.
Pois é, a megalomania do Globo é ilimitada.
Não adianta: em 2014, a elite vai ter que ir mesmo com o Cerra.
Porque, derrotado em São Paulo, inimputável provisoriamente, Cerra não vai ficar na casa da filha a empurrar o neto e a contemplar a candidatura do Aécio Never.
O Ataulfo Merval de Paiva talvez não se lembre do Miguel Arraes.
Deve pensar, como o Globo, que Ulysses Guimarães é o maior político que o Brasil viu desde Tomé de Souza.
O Ataulfo pode não saber quem foi Miguel Arraes.
O Eduardo Campos sabe.
Sabe que o Arraes é do “lado de cá”.
E, se quiser trocar de lado, acaba como Jarbas Vasconcelos.
Que não é de lá nem de cá.




Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

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