Ex-jogador Pelé conta as brincadeiras e travessuras de sua infância
Pelé foi um menino levado e amigo de todo mundo. Ele contou à Folhinha que era divertido viver no século passado, em Três Corações (MG) e depois em Bauru (SP), sem TV e sem internet.
Reprodução |
Pelé criança |
Adivinhe qual era o brinquedo favorito dele? Claro que era a bola! Além de álbuns de figurinha e gibis dos heróis Tarzan e Flash Gordon.
Adorava jogar pelada na rua e quebrava vidraças. Os pais tinham um trabalhão para pedir desculpas aos vizinhos e consertar os estragos.
Pelé se zangava com o irmão, Jair (conhecido como Zoca), porque ele sempre ganhava no jogo de botão. Apesar das brigas, eram amigos e adoravam colher jabuticabas.
Com tantas travessuras, a irmã mais nova, Maria Lucia, passou a ser a protegida da família. "Minha mãe, Celeste, era mais severa que meu pai. A última palavra sempre foi da minha mãe", contou.
Quando Pelé tinha uns seis anos, a vida ficou difícil porque seu pai, Dondinho, fraturou um joelho e parou de jogar futebol temporariamente. "Passamos dificuldades financeiras, e eu, para ajudar a família, fui engraxar sapatos. Mas graças a Deus nunca passamos fome."
Acervo pessoal |
Pelé e seu irmão Zoca |
ALEGRIA
Pelé nasceu um ano após o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, que durou até 1945. O planeta ainda viveu outras guerras terríveis, como a do Vietnã. Mas Pelé deu alegria à humanidade, com seu futebol-arte.
Mônica Rodrigues da Costa é jornalista e poeta, autora de "O que (se) Passa" (Iluminuras).
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