domingo, 19 de março de 2017

COISAS DE FILÓSOFOS...

Acalanto triste (porém esperançoso) para um país em ruínas, por Sebastião Nunes

Uma releitura brasileira de um dos textos fundamentais da poesia oriental, o “Mantiq ut-tair”
Por Sebastião Nunes
Certo dia, o rei dos pássaros deixou cair uma pena, uma simples pena, bem no centro do maior deserto da Terra.
            Mas era uma pena tão magnífica, de tal forma maravilhosa, que os pássaros que a encontraram, muitos anos depois, não tiveram a menor dúvida: era uma pena de seu rei.
            A descoberta correu de bico em bico e, dentro de mais alguns anos, todos os pássaros do mundo visitaram o deserto e viram, deslumbrados, a primeira prova verdadeira da existência de seu desconhecido rei.       
            Sabiam, por velhas lendas, que o rei dos pássaros tinha construído seu ninho no ponto mais alto da mais alta montanha da Terra.
            Também sabiam, narrado de pais para filhotes, que o nome secreto de seu rei queria dizer “trinta pássaros”.
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