sexta-feira, 3 de novembro de 2017

R$61mil
Luislinda Valois (PSDB-BA), ministra dos Direitos Humanos, fez pedido para acumular salário de ministra e desembargadora aposentada, valor que ultrapassa o teto do funcionalismo público. Valois confirmou seu pedido e disse que, em função do cargo que ocupa, tem “representatividade” e precisa se apresentar “trajada dignamente”.

Por Nocaute em 02 de novembro às 21h14




Após o caso ter sido revelado pelo jornal “O Estado de São Paulo” Luislinda Valois voltou atrás em seu pedido para receber salário acima do teto constitucional. A ministra dos Direitos Humanos afirma, em nota divulgada na



tarde desta quinta-feira (2), que encaminhou ao governo um comunicado desistindo de aculular o salário de ministra com aposentadoria de desembargadora aposentada pela Bahia, o que lhe garantiria um rendimento mensal
de 61,4 mil reais.



A ministra teria afirmado que por causa do limite constitucional só poderia ficar com R$ 33,7 mil, situação que “sem sombra de dúvidas” se assemelhava ao trabalho escravo.



“De mais a mais, vale acrescentar que o trabalho executado se na correspondente contrapartida, a que se denomina remuneração, sem sombra de dúvidas, se assemelha a trabalho escravo o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a lei da Abolição da Escravatura, aliás, norma que recebeu o nº3533”, escreveu a ministra no documento revelado pelo jornal O Estado de São Paulo.



A Casa Civil deu um parecer negando o pedido da ministra, e enviou o caso ao Ministério do Planejamento, que ainda não deu um parecer final.

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