quinta-feira, 19 de abril de 2018

Enviado por Gilberto Cruvinel

William Shakespeare
tradução de Ivo Barroso.

Soneto XII

Quando a hora dobra em triste e tardo toque
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta têmpora assedia;
Quando vejo sem folha o tronco antigo
Que ao rebanho estendia a sombra franca
E em feixe atado agora o verde trigo
Seguir no carro, a barba hirsuta e branca;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascendo a graça nova.
. . . Contra a foice do Tempo é vão combate,
. . . Salvo a prole, que o enfrenta se te abate.
When I do count the clock that tells the tim

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