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Como nos defender do Google? A UE se defende...
Na Rússia e na China eles não entram. Aqui, deitam e rolam
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publicado 19/07/2018

(Reprodução/CNN)

"A União Européia multa o Google em E$ 4,3 bilhões - Empresa é acusada de prática anti-competitiva ao forçar fabricantes a pré-instalar seus próprios serviços e aplicativos".

É claro que o presidente Trump espinafrou a União Europeia.

Não é a primeira vez que a União Européia se defende dos gigantes americanos de tecnologia: a Microsoft pagou caro por suas práticas monopolistas, também.

Interessante que na China e na Rússia o Google não entra.

Ao contrário.

Um buscador russo, o Yandex é o mais "buscado" da Europa.

Quem é o otário dessa história?

O Brasil.

O Google e o Facebook já faturam aqui mais publicidade do que a Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção).

O Google vai googlar a Globo.

E como defender o Brasil desses gigantes?

Não tem como.

A legislação brasileira que trata da radiodifusão é de 1962!

O CADE... bem, o CADE... serve para quê, mesmo?

A Anatel... A Anatel? O que ela fez para impedir a transação que entrega o satélite das Forças Armadas brasileiras a uma empresa do Pentágono (Nao deixe de assistir à TV Afiada "Chega de militar entreguista").

E o Congresso dos safados?

São safados.

E por que não tem uma legislação mais atual?

Primeiro, porque a Globo não deixou.

A Globo não permitiu que se fizesse uma lei que a defendesse...

Esses filhos do Roberto Marinho são uns jênios.

(Como diz o Conversa Afiada, o direito de herança arruinou o PiG.)

Segundo, porque os Governos do PT foram vira-latas, tiveram medo da Globo - por causa de uma suposta "correlação de forças" - e não fizeram uma Ley de Medios.

Agora, nem uma Ley de Medios resolve.

Porque será preciso prever a proteção contra o Google, o Face - que censura o Conversa Afiada -, Netflix, Amazon, Youtube etc etc

Tem que ser mais complexo do que uma Ley de Medios como a argentina.

A União Europeia se defende.

O que não impedirá a expansão da hegemonia americana (menos na China e na Rússia...).

Mas, pelo menos torna a hegemonia mais cara.

Menos ostensiva.

Aqui, os gigantes americanos fazem como o Neymar: deitam e rolam.

E o PiG acha uma graça!

PHA