terça-feira, 21 de agosto de 2018

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Podcast: quem fez Lula subir tanto?

Vargas-2018: "Ele disse: vote em Haddad"
publicado 20/08/2018
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Quem fez Lula subir tanto?

 
 
 
Olá, tudo bem?
Esse podcast é sobre a esmagadora liderança do Lula nas pesquisas de intenção de voto.
A última manifestação dessa hegemonia eleitoral se deu nessa segunda-feira, 20 de agosto, com a divulgação do levantamento da CNT/MDA.
Entre maio e agosto, Lula pulou de 32,4% para 37,3%.
Bolsonaro também subiu, mas pouco: de 17% para 19%.
E os outros dois funcionários da Casa Grande fizeram um papelão.
Bláblárina, também conhecida como a Fadinha da Floresta caiu de 8% para 6%.
E o santinho do Alckmin, aquele que incorporou o programa do presidente ladrão, empacou nos quatro por cento.
Um pouquinho pra mais, um pouquinho pra menos, mas sempre no atoleiro dos quatro por cento…
Um colosso!
A Casa Grande vai cair no colo do Bolsonaro!
Ou o Bolsonaro vai cair no mictório da Casa Grande.
Ainda vamos ver o Ataulpho Merval e a Míriam Lúcia tecer elogios ao Bolsonaro, ao som do naipe de violinos.
Por que essa fulgurante ascensão do Lula?
Primeiro, porque os desembagrinhos e o desembagrão de Porto Alegre, na alegre companhia da Presidenta do STJ e da Procuradora Geral da República resolveram escancarar a gritante parcialidade da Justissa– com dois esses.
Foi quando impediram o Desembargador Favreto de soltar o Lula.
Eles cumpriram a ordem do Deus Todo Poderoso, o Judge Murrow de Curitiba.
Murrow não quis o Lula solto – e a Justissa foi atrás dele, como poodles treinados na pet shop da esquina.
Aí veio o voto da ONU.
Uma organização que só o Paquistão dos talibans e Israel não respeitam.
E a ONU mandou o Brasil legalizar a candidatura do Lula.
Essas duas manifestações a favor do Lula – a gritante parcialidade da Justissa com dois esses, e o voto da ONU atingiram a pesquisa da CNT em cheio.
E o Lula deu esse salto de cinco pontos!
Ah, mas o candidato não será o Lula.
Será o Haddad.
O amigo navegante se lembra de o Conversa Afiada já ter dito o que a historiadora Heloisa Starling lembrou numa entrevista à Folha, nessa segunda.
Faltavam cinco dias para a eleição de 1945.
O candidato tucano era o brigadeiro Eduardo Gomes, o Alckmin, que liderava as pesquisas.
Faltavam cinco dias para a eleição.
Faltava meia hora para acabar um comício do General Dutra no Rio.
Dutra era o candidato do partido de Vargas, recém deposto num Golpe militar.
Faltava meia hora para acabar o comício do Dutra, quando sobe correndo ao palanque um emissário de Vargas, que diz ao microfone:
- Ele disse: vote em Dutra.
Ele… era Vargas.
Em cinco dias, cartazes com a frase “Ele disse: vote em Dutra” inundaram o país.
Em cinco dias.
Quando não havia WhatsApp, Facebook nem horário eleitoral gratuito.
E Dutra ganhou...
Com Vargas auto-exilado num rancho em São Borja no interior do Rio Grande do Sul.
Imagine agora.
Imagine agora quando, no Estadão, o especialista Mauricio Moura lembra: existem hoje no Brasil 90 milhões de WhatsApps ativos.
Dá mais da metade do número de eleitores.
Enquanto isso, a audiência dos programas eleitorais na televisão, ainda segundo Mauricio Moura, caiu de 22 pontos em 2008 para seis pontos em 2016.
“Vai ser a eleição do celular contra a televisão”, resume Moura.
O que significa que o tempão de televisão que o Santo do Alckmin tem vale tanto quanto os xales da Bláblárina.
Essa mistura de Vargas com WhatsApp pode ser decisiva.
Ele disse: vote em Haddad!
E o Haddad pode indultar o Lula, que subirá a rampa do Palácio do Planalto para ser o Chefe da Casa Civil.
Quá quá quá quá quá!

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