sexta-feira, 2 de março de 2012

Merval desengana Chávez, Chávez engana Merval

Claro que não passa de um deslize – uma “bobagem” como disse ele de Miriam Leitão -, mas é impagável a cena colhida e editada pelo amigo Antonio Mello, em seu blog, onde José Serra troca o nome do Brasil de “República Federativa” para “Estados Unidos do Brasil”, como deixou de ser, por razões óbvias, há 45 anos.

Pior, mesmo, é o “mudou?” com que ele reage à correção de Boris Casoy.

Será que nos longos anos com FHC ele foi ministro dos “Estados Unidos do Brasil”?

Ou teve amnésia com o impacto da bolinha de papel?

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POSTADO POR FERNANDO BRITO3 COMENTÁRIOS

Da “A grande familia” que marca o noticiário da candidatura Serra, hoje, na Folha.

Alckmin interveio para adiar as prévias e afastar risco de derrota

Temor era que prazo curto não desse a Serra tempo para obter votos

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
Foi necessária uma intervenção direta do Palácio dos Bandeirantes na Executiva Municipal do PSDB de São Paulo para que o ex-governador José Serra (PSDB) conseguisse o adiamento das prévias para 25 de março.

Na véspera da votação, houve acordo para que o adiamento fosse de uma semana, de 4 de março para o dia 11. Mas emissários do governador Geraldo Alckmin e aliados de Serra concluíram que, sem um prazo maior, o ex-governador corria risco de perder a disputa interna.

O secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, determinou a alguns membros que votassem pelo dia 25.

A nova data foi aprovada por 10 a 8. A Folha teve acesso à lista. Foi determinante para a vitória de Serra a mudança do voto de pessoas que, na reunião, defenderam o adiamento para o dia 11.

Entre esses, o presidente do PSDB municipal, Julio Semeghini, e o assessor especial de Alckmin, Fábio Lepique.

Serra foi aconselhado a pedir mais prazo, para pacificar a militância e impedir que descontentes votassem no secretário estadual José Aníbal (Energia) ou no deputado federal Ricardo Tripoli.

Quer dizer, então, que “o mais preparado dos homens” está dependendo das ordens do Palácio dos Bandeirantes
para não perder as prévias e que Geraldo Alckmin está para ele assim como Lula está para Fernando Haddad?

Se for assim, que Serra tome cuidado para não ter de volta de Alckmin a rasteira que lhe deu em 2006, apoiando Kassab e deixando na mão o hoje governador do Estado. E recordemos que Gabriel Chalita deixou o PSDB brigado com Serra, não com Alckmin.

E a Folha completa a descrição do festival de sarabandas e cambapés da sucessão paulistana com a revelação de um suposto diálogo entre Gilberto Kassab e o presidente do PT paulista, Rui Falcão, onde o primeiro diz que, se o candidato tucano for Aécio Neves, Serra apoiaria a reeleição de Dilma.

Se esse é o “aliado”, porque Aécio e Alckmin deveriam ser “bonzinhos”?

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POSTADO POR FERNANDO BRITO5 COMENTÁRIOS

Os nossos chefes militares, de quem só se pode louvar o comportamento que têm tido de respeito às instituições democráticas, sabem, pela experiência que têm com a disciplina e a hierarquia que, quando se deixa passar a pequena transgressão, vêm outra e outra e outra, sempre maiores.

Resolveu-se, há dias, sem apelo aos regulamentos militares, pelo diálogo, uma nota mal-posta dos dirigentes dos clubes militares. Muito bem, melhor sempre a conversa que a ordem.

Mas, na instituição militar mais fortemente que nas civis, é preciso ordem.

A manifestação do general da reverva Luiz Eduardo Rocha Paiva no jornal O Globo, hoje, vai além de uma simples expressão de opinião. É um desrespeito não apenas a uma decisão legislativa mas, também, à própria figura da presidenta da República, sua comandante-em-chefe.

Mais: constitui-se num incitamento a que militares da ativa se insurjam contra ambas, à medida em que diz que os que não manifestarem insatisfação “não são dignos de serem chefes”.

O general chama de “parcial e maniqueísta” uma comissão que sequer se instalou e nem ainda funciona. Como poderia ser parcial ou maniqueísta?

E chega, vejam, a dizer sobre Wladimir Herzog: “quem disse que ele foi morto pelos agentes do Estado?”

Com todo o respeito: teriam sido marcianos, general?

A Comissão da Verdade é, exatamente, contra este tipo de encobrimento, que ainda hoje nega às familias o direito de enterrar seus mortos, como se lê na entrevista de Eliane Paiva, filha do ex-deputado Rubens Paiva, outro a quem o general vilipendia com uma postura eivada de cinismo.

O General Paiva prestou um imenso desserviço às Forças Armadas. Não é contra elas, nem contra seus integrantes, a Comissão da Verdade.

O general leva, com este comportamento, seus chefes à dura e desagradável decisão de puni-lo, nos moldes do regulamento que ele conhece e que a reserva não deixa de obrigar a respeitar.

Talvez, até, seja esse seu objetivo: o de “chamar a punição” para fazer-se de vítima da “intransigência” da esquerda.

O general não é vítima. Vitima é quem é tratado com deboche por ele: os mortos da ditadura, a lei civil legítima e as autoridades a quem ele deve obendiência.

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POSTADO POR FERNANDO BRITO8 COMENTÁRIOS

O acadêmico (de medicina?) Merval Pereira, que parece estar transmitindo, como um narrador de futebol, cada mais íntimo detalhe do tratamento médico a que está sendo submetido o presidente venezuelano Hugo Chávez, acaba de dar “última forma” em suas catrastróficas previsões, feitas pela manhã.
Às 10 horas, Chávez precisaria ser submetido a uma cirurgia para estancar uma hemorragia “mas sua debilidade física não permitiu”.
Por volta de 11 horas, a Telesur levava ao ar o vídeo, ao vivo, onde Chávez conversa e cumprimenta o pessoal envolvido na costrução de casas populares, no programa conhecido como “Mission Vivienda”.”Eu estou bem, recuperando-me aceleradamente”, disse Chávez, comentando que “desde ontem estou caminhando, andando pelos corredores”.
Às 14:50, Dr. Merval corrigiu seu diagnóstico, dizendo que que “os médicos conseguiram estabilizar a situação de saúde do presidente venezuelano Hugo Chávez sem necessidade de nova cirurgia”.E assim vamos assistindo este maravilhoso tratamento médico-jornalístico que o acadêmico Merval & Cia vem prestando a Chávez.
Se é mesmo que existe algum médico dando-lhe informações, deve ser alguém sem CRM, para ter tais padrões éticos.(Brizola Neto).

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