quarta-feira, 25 de abril de 2012


Na CPI, Collor diz que combaterá ‘vileza política’

Vinte anos depois de ter sido moído por uma CPI, Fernando Collor encontra-se agora do outro lado do balcão. Em 1992, seu governo era “réu” na CPI do Collorgate. Em 2012, na pele de senador, Collor é “juiz” na CPI do Cachoeira.

Nesta quarta (25), Collor subiu os degraus que levam à tribuna do Senado para explicar as razões que o inspiraram a tornar-se membro efetivo da CPI. Quer impedir “vazamentos” e assegurar o respeito aos direitos dos acusados.
“É preciso não deixar que o colegiado torne-se instância fadada a servir de mero palco para a vileza política e um campo fértil de desrespeito aos direitos constitucionais dos homens públicos e de qualquer cidadão brasileiro.”
CPI não é “tribunal de exceção”, disse. Montará vigilância contra vazamentos de dados sigilosos à imprensa e “todo tipo de manipulação a que recorrem os meios para instigar comportamentos, deformar opiniões e induzir resultados.”(Josias)

 

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